Inflação controlada: IGP-M desacelera em julho para 0,61%, diz FGV

Estabilidade: o índice acumula alta de 1,71% no ano e de 3,82% nos últimos 12 meses, segundo a FGV Foto: Site do PT

Resultado foi registrado após junho marcar 0,81%; desaceleração resulta de “queda expressiva nos preços dos alimentos in natura, tanto no índice ao produtor quanto ao consumidor”

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou desaceleração para 0,61% em julho, em comparação a junho, quando foi de 0,81%, informa o FGV IBRE.  Com esse resultado, o índice acumula alta de 1,71% no ano e de 3,82% nos últimos 12 meses. Em julho de 2023, o índice tinha registrado taxa de -0,72% no mês e acumulava queda de 7,72% em 12 meses anteriores.

“Os três índices componentes do IGP-M apresentaram desaceleração de junho para julho. No índice ao produtor e ao consumidor, apesar da influência da desvalorização cambial e dos reajustes de preços administrados, como gasolina e energia, os índices subiram menos nesta edição”, analisa André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

Leia mais – Efeito Lula: na 2ª alta consecutiva, Índice de Confiança do Consumidor sobe 1,8 ponto em julho, para 92,9, diz FGV IBRE

“Destaca-se a queda expressiva nos preços dos alimentos in natura, tanto no índice ao produtor quanto ao consumidor. No âmbito do INCC, a alta da mão de obra foi menor, o que contribuiu para o arrefecimento da inflação neste segmento”, acrescenta Braz.

IPA

Em julho, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 0,68%, uma desaceleração em relação ao comportamento observado em junho, quando registrou alta de 0,89%. Analisando os diferentes estágios de processamento, percebe-se que o grupo de Bens Finais caiu 0,02% em julho, uma notável desaceleração em relação à alta de 1,08% registrada no mês anterior.

Leia maisEfeito Lula: atividade de micro e pequenos negócios salta 6,09% em junho

Esse decréscimo foi impulsionado principalmente pelo subgrupo de alimentos in natura, cuja taxa passou de 3,00% para -4,43%, no mesmo intervalo. Além disso, o índice correspondente a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos de alimentos in natura e combustíveis para consumo, variou de 0,94% em junho para 0,25% em julho.

A taxa do grupo Bens Intermediários subiu 0,91% em julho, intensificando a alta observada no mês anterior, quando registrou 0,42%. O principal fator que influenciou esse movimento foi o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção, cuja taxa passou de -1,30% para 0,44%. O índice de Bens Intermediários (ex) (excluindo o subgrupo de combustíveis e lubrificantes para a produção) subiu 0,99% em julho, após registrar alta de 0,74% em junho.

O estágio das Matérias-Primas Brutas apresentou uma alta de 1,14% em julho, porém inferior a do mês de junho, quando subiu 1,25%. A aceleração deste grupo foi influenciada principalmente por itens chave, tais como o minério de ferro, que inverteu sua taxa de uma queda de 0,84% para uma alta de 0,78%, os bovinos, cuja taxa alterou de -2,60% para 0,56%, e laranja, que passou de -2,47% para 5,87%.

Leia maisConfiança: setor alimentício vai investir R$ 120 bi no país até 2026

Em contraste, alguns itens tiveram um comportamento oposto, entre os quais se destacam a soja, que decresceu de uma alta de 4,15% para 0,58%, o milho, que passou de uma alta de 1,88% para uma queda de 0,82% e o arroz em casca, que inverteu sua taxa, passando de 6,21% para -1,57%.

IPC

Em julho, oÍndice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou uma variação de 0,30%, recuando em relação à taxa de 0,46% observada em junho. Entre as oito classes de despesa que compõem o índice, cinco delas exibiram desaceleração em suas taxas de variação. O maior impacto veio do grupo Alimentação, cuja taxa de variação passou de 0,96% para -0,84%. Dentro desta classe de despesa, é importante destacar o subitem hortaliças e legumes, que passou de 5,36% na medição anterior para -8,78% na atual.

Também apresentaram recuos em suas taxas de variação os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,68% para 0,19%), Vestuário (0,42% para -0,16%), Comunicação (0,07% para 0,04%) e Habitação (0,38% para 0,36%). Nestas classes de despesa, as maiores influências partiram dos seguintes itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (1,84% para -0,11%), roupas (0,41% para -0,42%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (0,01% para -0,45%) e taxa de água e esgoto residencial (1,88% para 0,28%).

Em contrapartida, os grupos Educação, Leitura e Recreação (-0,23% para 2,00%), Transportes (0,28% para 0,64%) e Despesas Diversas (0,45% para 1,37%) exibiram avanços em suas taxas de variação. Dentro destas classes de despesa, é importante destacar os itens: passagem aérea (-1,44% para 12,06%), gasolina (0,54% para 1,60%) e serviços bancários (0,73% para 2,44%).

Em julho, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou uma alta de 0,69%, um valor inferior à taxa de 0,93% observada em junho. Analisando os três grupos constituintes do INCC, observam-se as seguintes variações na transição de junho para julho: o grupo Materiais e Equipamentos apresentou um avanço, passando de 0,48% para 0,58%; o grupo Serviços subiu de 0,29% para 0,65%; e o grupo Mão de Obra registrou desaceleração, variando de 1,61% para 0,85%.

Da Redação da Agência PT , com informações do FGV IBRE

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100