Indústria prevê expansão recorde na capacidade instalada

industriaA indústria prevê uma expansão recorde na capacidade instalada este ano. Pesquisa divulgada ontem pela Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que o setor planeja investimentos, contratações e reorganizações produtivas capazes de elevar seu potencial de produção em 14,6%, em média. Trata-se do maior percentual apurado nos últimos oito anos, segundo a FGV.
Entre as categorias de uso, o destaque de crescimento é o setor de bens de consumo, com expectativa de expandir a capacidade de produção em 16%. Os setores de bens de capital e bens intermediários vêm a seguir, com previsões médias de crescimento de 15,4% e 13,8%, respectivamente.

A comparação da sondagem de 2009 com a deste ano, revela que o maior avanço está no setor de bens de capital, que planeja uma expansão 5,5 pontos percentuais superior à estimada no ano passado.

Os investimentos, em 2010, estão sendo puxados principalmente pela demanda interna. Quando perguntadas sobre os resultados que conseguiram no ano passado, 64% das empresas consideram que a demanda interna foi uma influência positiva para os investimentos.

Já em relação ao comportamento para este ano, o número de companhias que preveem que a demanda interna vai influenciar de modo positivo a expansão da capacidade aumentou para 80%. Somente 3% das empresas consultadas acreditam que a demanda interna será uma influência negativa aos investimentos neste ano, segundo apontou a pesquisa da Fundação Getulio Vargas.

Quanto à demanda externa, 26% das empresas disseram que sua influência foi positiva no ano passado, e 20% respondera, que ela foi negativa. Para este ano, 40% das companhias preveem que a demanda externa influenciará positivamente a demanda, ao passo que 9% delas dizem que a influência será negativa.

Em relação às condições de financiamento, elas foram previstas como uma influência positiva aos investimentos neste ano por 42% das empresas consultadas pela FGV, configurando o melhor resultado da série, enquanto 19% acreditam que sua influência será negativa. Por sua vez, para 81% das empresas a expectativa de lucro será uma influência positiva este ano. Para o triênio 2010-2012, a expansão de capacidade projetada ficou em 23,8%, superior à prevista no ano passado para o período entre 2009 e 2011 (21,2%), mas inferior à projeção realizada em 2008, de 25,1%.

O destaque para 2010-2012 é o setor de bens de consumo, com 27,1%. Na categoria bens de capital, a taxa passou de 17,1% em 2009 para 25,9% em 2010, enquanto em bens intermediários, a taxa prevista é de 21,7% contra 19,9% no ano anterior.

Das agências

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