Índice de endividados e com contas atrasadas bate novo recorde no país

Roberto Parizotti / Site do PT

O número de brasileiros endividados e com contas atrasadas não para de subir, numa clara demonstração da incapacidade de Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, de melhorar a vida dos trabalhadores.

Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgada nesta segunda-feira (8), em julho passado 78% das famílias tinham dívidas e 29% estavam inadimplentes, ou seja, com contas atrasadas.

São os maiores índices já registrados na história da pesquisa, que começou a ser feita em 2010. Em nota, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, disse que esse resultado mostra que o governo não consegue apresentar soluções duradouras para a crise.

“A alta dos indicadores de inadimplência, após queda nos meses de abril, maio e junho, indica que as medidas extraordinárias de suporte à renda, como os saques extras do FGTS e a antecipação do 13º salário aos beneficiários do INSS, aparentemente tiveram efeito momentâneo no pagamento de contas ou dívidas já atrasadas, concentrado no segundo trimestre deste ano”, avaliou, segundo o site da Carta Capital.

O estudo traz outros dados que mostram como a população está achacada pela economia: 22% dos brasileiros estão com mais da metade dos rendimentos comprometidos com dívidas e 10,7% das famílias dizem que não terão condições de pagar as contas atrasadas.

Cheque especial e empréstimos

Os dados da CNC são confirmados por outro estudo também divulgado nesta segunda, feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo o levantamento, 25% dos brasileiros não conseguem pagar todas as contas do mês.

Feito entre 23 e 26 de julho, o levantamento mostrou que 19% deixam alguma conta sem quitar e outros 6% recorrem a empréstimos, cheque especial ou pagam o mínimo do cartão de crédito (veja gráfico abaixo).

A pesquisa aponta ainda uma redução generalizada de gastos, segundo o site G1. Seis em cada dez brasileiros dizem ter reduzido suas despesas com lazer, e 58% deixaram de comprar produtos de uso pessoal, como roupas e sapatos.

Esse último dado aponta que Jair Bolsonaro e Paulo Guedes conseguiram deixar o Brasil em um ciclo vicioso, no qual a renda do trabalhador cai cada vez mais, reduzindo o consumo e impedindo, assim, a retomada da economia.

PTNacional

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