Os líderes mundiais que participaram da Rio+20 se comprometeram a reforçar os sistemas de saúde para oferecer cobertura universal e equitativa com o objetivo de pevenir e tratar doenças não transmissíveis, especialmente, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e doenças respiratórias crônicas. No documento final da Conferência, os chefes de estado reconheceram nessas doenças “um dos principais obstáculos ao desenvolvimento sustentável no século XXI”.
Eles também foram enfáticos ao afirmarem que “só será possível alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável, se não houver uma alta prevalência de doenças debilitantes transmissíveis e não transmissíveis”. Sobre as doenças transmissíveis, comprometeram-se a redobrar esforços para tratar e eliminar a transmissão do HIV, bem como renovaram “a luta contra a malária, a tuberculose e as doenças tropicais negligenciadas”.
Para o deputado Chico D’Angelo (PT-RJ), a iniciativa de incluir o tema saúde no relatório final revela uma visão apurada sobre a questão – não limitada ao universo do indivíduo, mas relacionada à coletividade. “As alterações no clima do planeta, as mudanças no meio ambiente, por exemplo, têm reflexo direto na saúde das populações. Todas essas questões revelam interface com a saúde, e incluir esse tema no relatório chama a atenção para esse assunto como algo fundamental ao desenvolvimento sustentável”, disse D’Angelo.
