O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, afirmou que as manifestações ocorridas no domingo (13) foram expressivas, mas não vão mudar a agenda do governo. Para ele, o pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff não tem base constitucional.
“Nós estamos banalizando coisas que deveriam ser nobres. Na democracia não tem nada mais sagrado do que o voto popular. Impeachment não é remédio nem para a crise econômica, nem para a impopularidade. E estão tentando usar dessa forma. Não vai dar bom negócio. Isso é o que eu acho um absurdo”, afirmou nesta segunda-feira (14).
Segundo Jaques Wagner, não há nenhum aspecto de crime de responsabilidade atribuído à presidenta Dilma. “O artifício pela impopularidade, pela crise econômica é de querer usar uma ferramenta constitucional, que deveria se dar na exceção da exceção”, completou.
Para Jaques Wagner, as manifestações demonstraram a insatisfação popular com o cenário do País, mas as prioridades do governo em retomar o crescimento econômico serão mantidas.
“O caminho é o mesmo que a gente vinha traçando: trabalhar para recuperar crescimento da economia, não mudar a dinâmica do governo. A agenda do governo continua, que é a agenda de um esforço para botar a economia para retomar o crescimento. O bom ou mau humor na rua tem a ver com o bom ou mau desempenho da economia. É disso que se trata. A outra parte é a política”, avaliou.
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