Os Indicadores Conjunturais da Indústria, divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que o ritmo da produção da indústria está em recuperação, o que contribui para desarmar o cenário negativo espalhado pela mídia. Entre janeiro e fevereiro deste ano, em sete das 14 praças pesquisadas houve expansão da atividade. E, quando comparada a produção industrial de fevereiro deste ano com aquela do mesmo mês do ano passado, o avanço foi de 5%. Só neste ano, a produção já acumula expansão de 1,3%. E, em doze meses, de 1,1%.
De acordo com a pesquisa do IBGE, o impulso no setor industrial foi verificado em setores como o de fabricação de veículos automotores (caminhões, automóveis, caminhão-trato para reboques e semirreboques), de edição, impressão e reprodução de gravações (livros, brochuras ou impressos didáticos) e de máquinas e equipamentos, por exemplo, para o setor de celulose e tratores agrícolas.
Também tiveram desempenho melhor os setores fabricantes de material eletrônico, aparelho e equipamentos de comunicações (televisores); alimentos e bebidas; equipamentos de instrumentação médico-hospitalar e equipamentos de transporte (motocicletas e peças).
No acumulado da produção industrial do País no primeiro bimestre, dos 14 locais pesquisados nove apontaram expansão, com maior dinamismo das fábricas do setor de bens de capitais para transportes, para construção, para fins industriais e agrícolas. Um ritmo mais intenso foi verificado nas atividades da indústria de bens de consumo duráveis (eletrodomésticos), assim como a maior produção verificada pelos setores de vestuário e acessórios, alimentos e refino de petróleo e produção de etanol.
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