A indústria nacional segue crescendo de acordo com o planejado pela administração Lula, afirma o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção do setor aumentou 6,1% em julho de 2024, ante o mesmo mês de 2023. Trata-se da expansão mais aguda desde abril deste ano. De janeiro a julho, o índice manteve-se em 3,2%. Em um ano, a indústria avançou 2,2%.
Na comparação com julho de 2023, a atividade da indústria registrou, no mesmo período deste ano, resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas e em 21 dos 25 segmentos industriais.
Apresentaram crescimento da produção em julho:
– veículos automotores, reboques e carrocerias (+26,8%)
– equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (+24,4%)
– produtos químicos (+10,5%)
– produtos de borracha e de material plástico (+11,6%)
– máquinas e equipamentos (+10,8%)
– máquinas, aparelhos e materiais elétricos (+18,1%)
– móveis (+26,9%)
– metalurgia (+4,8%)
– bebidas (+8,4%)
– produtos alimentícios (+1,3%)
– produtos diversos (+19,4%)
– outros equipamentos de transporte (+17,7%)
– artigos de vestuário e acessórios (+10,9%)
– artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (+14,3%)
– produtos farmoquímicos e farmacêuticos (+7,2%)
Entre as grandes categorias econômicas estudadas pelo IBGE, destacaram-se, na comparação com julho de 2023, os segmentos de bens de capital (+17,3%) e de bens de consumo duráveis (+31,4%).
Curiosamente, a produção industrial brasileira apresentou um recuo de 1,4%, entre julho e julho, perdendo alguma força após a forte alta de 4,3% verificado no mês anterior.
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Indústria automotiva
A produção de veículos automotores, reboques e carrocerias exerceram papel crucial no desempenho da indústria brasileira em julho. É o que afirma o gerente da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) divulgada nesta terça pelo IBGE, André Macedo.
“Os automóveis foram determinantes para esse resultado. As autopeças, em menor grau, mas também ajudaram o setor”, argumenta.