A atividade industrial brasileira cresceu 0,7% na transição entre os meses de junho e julho e alcançou três das quatro grandes categorias econômicas e 20 dos 24 ramos pesquisados.
Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (44,1%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (8,5%). Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apresentados nesta terça-feira (2).
Para o líder da bancada do PT na Câmara, deputado Vicentinho (PT-SP), esse aumento já era previsto.
“A recuperação da produção industrial brasileira é reflexo da estabilidade econômica do País. A oscilação na taxa de crescimento pode ocorrer mas, no caso brasileiro, ela ocorreu com perspectiva positiva, uma vez que no nosso governo a estabilidade politica, crescimento e distribuição de renda são marcas recorrentes”, afirmou.
O panorama apresentado pela pesquisa do IBGE revela também contribuições positivas de ramos de atividades como equipamentos de transporte (31,3%), de máquinas e equipamentos (7,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (13,1%), de outros produtos químicos (2,4%), de confecção de artigos de vestuário e acessórios (8,6%), de produtos farmacêuticos e farmoquímicos (5,0%), entre outros.
Os dados apontam também que nas categorias bens de consumo duráveis houve expansão acentuada de 20,3%,interrompendo quatro meses de taxas negativas. O segmento de bens de capital registrou 16,7% e reverteu quatro meses seguidos de queda na produção.
Baixa – De acordo com o IBGE, entre os quatro ramos que reduziram a produção no mês de julho, destacam-se os de produtos alimentícios (-6,3%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%).
Benildes Rodrigues com site do IBGE