Haddad defende o Enem e garante direito dos alunos prejudicados

fernando-haddad 2O ministro da Educação, Fernando Haddad, esteve nesta terça-feira (16) na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado onde defendeu o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ele classificou o Enem “como um projeto muito importante para a educação brasileira e que deve ser preservado”.

 

Durante a audiência, o ministro garantiu que os alunos prejudicados por erros gráficos nas últimas provas do Enem, poderão realizar novas provas sem prejuízo para a comparação de seus resultados com os obtidos pelos alunos que fizeram a primeira edição do exame. Nesta quarta-feira (17), Fernando Haddad estará na Comissão de Educação e Cultura da Câmara para falar aos deputados sobre o Enem.

No Senado, o ministro informou que aguarda a resposta da Cesgranrio, órgão responsável pela elaboração da prova, para definir a data de reaplicação do Enem. Além disso, Haddad disse que a pasta deve negociar com as instituições federais de ensino superior para que os vestibulares não coincidam com a data a ser definida para o novo exame.

Haddad destacou o papel do Enem na democratização do acesso ao ensino superior no país. Para o ministro, a importância do exame cresceu a partir de 2005, quando seus resultados passaram a ser usados na seleção dos alunos a serem beneficiados com bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Ele informou que o Enem já é utilizado para a seleção de 150 mil alunos do ProUni, além de 83 mil nas universidades federais. Segundo o ministro, três quartos dos alunos inscritos no Enem não pagam a taxa de inscrição. E o exame é realizado em 1600 municípios brasileiros.

O ministro criticou também o sistema tradicional de vestibular, ainda adotado em grande parte do país. ” ste é um sistema irracional de seleção dos estudantes que ingressam na educação superior”.

Falhas – O ministro disse acreditar que somente a realização do exame mais de uma vez por ano poderá reduzir os riscos de falhas na elaboração da prova. “Com mais de uma edição anual, nós teríamos menos atropelos, mais tranquilidade, mais parceiros e mais empresas interessadas em colaborar com o setor público para a realização de um exame desta extensão”, afirmou Haddad.

Ao responder os questionamentos sobre os erros de impressão nas provas do Enem, Haddad observou que existem no Brasil apenas duas gráficas capazes de imprimir com segurança as provas do Enem. A primeira foi contratada no ano passado, quando ocorreram falhas de segurança que permitiram o roubo de provas. Neste ano, a segunda gráfica “também falhou”, como recordou, mas desta vez na impressão de um caderno de questões.

Heber Carvalho com agências.

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