Há 15 anos, Lula entregou a Kofi Annan cheque para combate à fome

Lula sempre teve o combate à fome como prioridade de seus governos. Como prioridade da sua vida. Para quem viveu e sentiu no corpo a dor da fome enquanto retirante, o ex-presidente sabe que a miséria é um problema inadiável. Por isso, exatamente há 15 anos ele entregou ao então Secretário-Geral da ONU Kofi Annan um cheque destinado ao fundo mundial de combate à fome e à miséria. A luta para que todos os brasileiros tivessem ao menos três refeições diárias teve início no primeiro dia do governo Lula.

No seu discurso de posse, em 1º de janeiro de 2003, o ex-presidente destacou: “Enquanto houver um irmão brasileiro ou uma irmã brasileira sofrendo com a fome, teremos motivos de sobra para nos cobrir de vergonha”, afirmou o presidente.

“É por isso que eu proclamo: vamos acabar com a fome em meu país. Transformemos o combate à fome em uma grande causa nacional, como a criação da Petrobras. Essa é uma causa que pode e deve ser de todos. Deve ser um instrumento para defender o que é mais sagrado: a dignidade humana”, continuou. “Se ao final do meu mandato todos os brasileiros tiverem a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, eu terei cumprido a missão da minha vida”.

Foi com Lula que o governo passou a investir em políticas que tiraram o Brasil do Mapa da Fome e ajudaram a cumprir o primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio – reduzir a fome e a miséria pela metade até 2015 – e a meta da Cúpula Mundial de Alimentação – reduzir em 50% o número de pessoas subalimentadas.

Atualmente, no entanto, sob o governo golpista de Temer o Brasil sofre com o acirramento da exclusão social e da volta da miséria, com ameaças de retorno ao Mapa da Fome, inclusive. Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, do Instituto Brasileiro Geografia e Estatística (IBGE), 326 mil domicílios deixaram de receber o Bolsa Família em 2017.

O ilegítimo Temer planeja excluir 22 milhões de brasileiros do Bolsa Família. O orçamento da União para 2019 chegou ao Congresso com um corte de 50% no programa, garantindo apenas R$ 15 bilhões para essa política social. Para mantê-la do tamanho de 2018, com atendimento a cerca de 43 milhões de pessoas, seriam necessários R$ 30 bilhões.

A proposta do Partido dos Trabalhadores prevê a eliminação do Teto de Gastos, que promoveu uma verdadeira ruptura do pacto federativo e descontinuidade da implantação e expansão da proteção social, principalmente nos territórios mais desiguais.

Serão revertidas as políticas golpistas, que penalizaram a classe trabalhadora e os cidadãos e cidadãs que acessam a proteção social não contributiva e demais direitos sociais.

Agência PT

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