Governos do PT: Documento confirma mais acesso à água, saneamento e energia elétrica

Em 2002 podia-se considerar que 90% do total da população brasileira tinha acesso à água de qualidade no País. Entretanto, ao olhar para a população 5% mais pobre do Brasil, à época, menos da metade dela, 49, 6%, tinha acesso a esse bem universal. No ano de 2015, entretanto, esse percentual progrediu para 76%. Essa ampliação do acesso à água deu-se nos governos do PT, beneficiou o conjunto dos brasileiros, mas foi sete vezes mais rápida entre os 5% mais pobres para os quais foi ampliada em 53%.

Os dados são do livro Faces da Desigualdade no Brasil, divulgado na semana passada, coordenado pela pesquisadora e doutora em políticas públicas em saúde, Tereza Campello, ex-ministra de Desenvolvimento Social do governo Dilma.

O estudo mostra que, em 13 anos, água de qualidade chegou a quase 10 milhões de novas famílias do Norte e Nordeste, equivalente a quase uma Argentina.

Nesse período o programa de cisternas, iniciado como uma ação da sociedade civil, foi transformado em política pública com o objetivo de universalizar o acesso à água para consumo no semiárido brasileiro. Em pouco mais de uma década foram construídos 1,2 milhão de cisternas, beneficiando 4,6 milhões de pessoas. Mais de um milhão de mulheres deixaram de carregar água em suas cabeças. Do conjunto de cisternas entregues, 73% foram para famílias chefiadas por mulheres.

Saneamento – O estudo detalha ainda que, entre os 5% mais pobres, entre 2002 e 2015, o acesso ao escoamento sanitário mais do que dobrou. Enquanto que para a população como um todo aumentou 18%, para os mais pobres o avanço passou de 114%.

Ao todo, 21,8 milhões de famílias passaram a ter cobertura de rede de esgoto e fossa séptica melhorando as condições ambientais e de saúde.

Energia Elétrica – Outro dado, em outro setor, de energia elétrica, mostra que em 2002, quase 19% da população entre os 5% mais pobres não conhecia eletricidade em suas casas. As barreiras de acesso à energia se concentravam na área rural, nas regiões Norte e Nordeste, entre as pessoas pobres e públicos específicos como quilombolas ou moradores de áreas remotas. Recentemente, comunidades inteiras conquistaram o direito de viver com acesso à eletricidade. Atualmente pode-se dizer que o Brasil universalizou o acesso à luz. O acesso à energia avançou nos governos do PT sete vezes mais rápido entre os 5% mais pobres, estimulando o desenvolvimento dessas comunidades.

É fundamental destacar a importância do programa Luz para Todos nesse processo. Criado em 2004, pelo Governo Lula, atendeu 3,3 milhões de famílias, cerca de 15,9 milhões de brasileiros. Estima-se que as obras do Luz para Todos tenham gerado cerca de 498 mil novos postos de trabalho.

 – que conta ainda com outras abordagens que fotografam o Brasil naquele período – tem como base uma pergunta: Quem eram os 5% e os 20% mais pobres em 2002 e quem são agora??? Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad/IBGE), de 2002 a 2015.

A publicação constitui-se em uma das contribuições ao Programa Agenda Igualdade desenvolvido pela faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, FLACSO Sede Brasil e o Conselho Latino-americano de Ciências Sociais, CLACSO, e contou com apoio da Fundação Ford.

PT na Câmara

Leia a íntegra do documento abaixo

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