Governo usa falso discurso de prosperidade econômica para aprovar reformar contra os mais pobres, acusa Pimenta

O líder da Bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), acusou o governo Bolsonaro de utilizar um falso discurso de salvação da economia brasileira na tentativa de aprovar a Reforma da Previdência (PEC 06/19). Segundo o parlamentar, a proposta de Bolsonaro apenas prejudica os mais pobres e não combate os verdadeiros privilégios no País. As afirmações foram feitas nesta segunda-feira (27), durante entrevista à Rádio Guaíba, em Porto Alegre.

Segundo o líder petista, desde o golpe parlamentar que derrubou a então presidenta Dilma Rousseff, há o discurso de que a aprovação de propostas contrárias aos interesses do País e do povo são necessários para estimular a economia. “Diziam que se afastasse a Dilma seriam criados milhões de empregos e a economia iria bombar. Depois veio o discurso de que isso ocorreria com o teto de gastos e a Reforma Trabalhista. Como isso não aconteceu, disseram que era necessário eleger Bolsonaro. Agora que temos 14 milhões desempregados, a nova ‘solução’ do Brasil é tirar o direito do povo se aposentar”, criticou.

Segundo o parlamentar, também é falso o discurso do governo sobre o combate aos privilégios. Ele destacou que a reforma de Bolsonaro, por exemplo, não combate o pagamento de salários acima do teto constitucional. “Se o governo quer debater a Previdência deveria enfrentar questões estruturantes que provocam privilégios e distorções, como no caso dos supersalários acima do teto constitucional e das altas pensões. Deveríamos mexer nisso, e não nas aposentadorias rurais e das viúvas pobres ou do Regime Geral da Previdência (RGPS), cujo teto salarial é de R$ 5.800 ”, destacou.

Paulo Pimenta afirmou que o PT seria favorável, caso o combate fosse aos verdadeiros privilégios. Como exemplo, ele citou o caso de filhas de militares de altas patentes que nunca se casaram oficialmente, simplesmente para manter o pagamento das pensões do pai. “Hoje muitas são avós solteiras. Tinham pai militar, e hoje algumas são viúvas de outros servidores públicos. Como não se casaram oficialmente, acumulam as duas pensões. Nós somos favoráveis ao combate a esses privilégios ”, explicou.

O líder criticou ainda a forma seletiva como a proposta do governo Bolsonaro trata as diferentes categorias da segurança pública. Ele destacou que enquanto os militares e a polícia militar não fazem parte da reforma de Bolsonaro, a proposta endurece as regras da aposentadoria de policiais civis e federais, agentes penitenciários e policiais rodoviários federais.

Sobre o alegado déficit da Previdência, argumento utilizado pelo governo Bolsonaro para aprovar a reforma, Paulo Pimenta frisou que as verdadeiras causas não têm sido atacadas. “Se existe algum déficit é por conta da situação do País, com 14 milhões de desempregados e 28 milhões de subempregados que não contribuem para o INSS. Com a economia do jeito que está, não vai ter equilíbrio nunca”, criticou Paulo Pimenta.

 

Assista a íntegra da entrevista

 

Héber Carvalho

 

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100