Governo muda composição da Confecom

O governo abriu mão do número de delegados a que teria direito na 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) para tentar evitar a ausência de parte dos veículos de comunicação que anunciaram na semana passada o abandono do evento. A medida foi anunciada nesta terça-feira pelos ministros Hélio Costa (Comunicações), Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República) e Franklin Martins (Comunicação Social). O Executivo ficará com 20% dos delegados e o restante será divididos, proporcionalmente, entre representantes da sociedade civil e empresas. Anteriormente a escolha seria de um terço para esse segmento.

A reunião com os três ministros contou com a participação da Associação Brasileira de Telecomunicações, que representa as teles, e a Associação Brasileira de Radiodifusores, que congrega a Band e a RedeTV. Outra decisão refere-se à votação de temas sensíveis, que exigirão quorum qualificado em vez de maioria simples. “Com o novo formato decidido pelo comitê, o receio de certos segmentos empresariais será desfeito”, disse a deputada Cida Diogo (PT-RJ), que preside a subcomissão especial da Câmara criada para acompanhar os preparativos para a conferência.

A deputada manifestou expectativa de que as empresas de comunicação como um todo deverão estar presentes à Confecom, prevista para dezembro. Seis das oito entidades empresariais abandonaram o comitê organizador. “É importante a participação de todos os segmentos para que tenham, de fato, uma a democratização dos meios de comunicação no Brasil”, disse Cida Diogo.

Equipe Informes

 

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