Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, vice-presidente Geraldo Alckmin, assinou acordo que pode adicionar US$ 500 milhões à balança comercial brasileira;
O governo federal segue trabalhando no sentido de ampliar as exportações do Brasil. Dessa vez, em viagem à China, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB-SP), assinou memorandos de entendimento para expandir as vendas do café brasileiro na maior rede de cafeterias do país asiático, a Luckin Coffee. Os valores podem chegar a US$ 500 milhões, totalizando 120 mil toneladas.
“Em 2022, o Brasil exportou US$ 80 milhões em café e, no ano passado, foram US$ 280 milhões, praticamente quatro vezes mais que no ano anterior. Agora, só neste contrato com a Luckin Coffee, estamos falando de meio milhão de dólares, o que demonstra que o Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, está abrindo mercados”, esclareceu o vice-presidente.
Leia mais: Na Arábia Saudita, Alckmin assina acordos estratégicos à economia do Brasil
O presidente da @apexbrasil, @jorgeviana, assinou aqui em Pequim um memorando com a Luckin Coffee, maior rede de cafeterias do mundo, com 18 mil unidades, para aumentar a importação do café brasileiro. Hoje esse grande grupo chinês compra cerca de US$ 280 mi por ano do nosso… pic.twitter.com/aDnCeE5B5Y
— Geraldo Alckmin 🇧🇷 (@geraldoalckmin) June 5, 2024
Por intermédio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil), Alckmin celebrou, ao todo, 12 memorandos com os chineses – entre eles, o que cria um escritório brasileiro de comércio e investimentos no núcleo financeiro global de Xangai, maior cidade da China e sede de companhias como o TikTok.
Leia mais: Efeito Lula: Brasil já abriu 105 novos mercados em 50 países
Fiocruz
A Sinovac (farmacêutica chinesa responsável por desenvolver a Coronavac, vacina contra o covid-19) decidiu investir US$ 100 milhões no Brasil. A parceria firmada com a Fiocruz vai permitir, no enfrentamento a crises sanitárias, a cooperação em pesquisa e no desenvolvimento de imunizantes.
“Eu tomei Coronavac”, contou o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. “A ciência ajuda muito e temos que avançar ainda mais, temos que trabalhar juntos, por isso saúdo a disposição da Sinovac de investir no Brasil”, elogiou Alckmin.
Leia mais: Superávit da balança comercial do 1º bimestre é de US$ 11,94 bi, recorde para o período
Os aportes estão destinados ao desenvolvimento de terapia celular e à produção local de vacinas e anticorpos monoclonais (medicamentos que tratam doenças infecciosas, produzidos a partir de tecnologia genética).
Da Redação, com Agência Brasil