O governo federal quer acabar com o déficit habitacional no Brasil e, para isso, o programa Minha Casa, Minha Vida 2 (MCMV2), vai receber investimentos de R$ 345 bilhões de reais do eixo Moradia do Novo PAC. “Os movimentos sociais cunharam a expressão ‘muita gente sem casa e muita casa sem gente’. O programa Minha Casa, Minha Vida vai corrigir isso”, afirmou o deputado federal Reimont (PT-RJ), ao citar que a capital de seu estado tem um déficit de 400 mil moradias e 600 mil imóveis desocupados.
Diante de 1,6 milhão dos 7 milhões de habitantes morando em favelas no Rio, Reimont observou que o governo precisa garantir a presença do Estado nas favelas.
“Favela é cidade. Se é cidade, precisa ter formalização, precisa ter investimento. Vamos entender a favela como parte da cidade e, por isso, tem direito a todos os investimentos que o governo fará nas cidades”, destacou ele em entrevista ao Jornal PT Brasil hoje (16) quando informou que o governo Lula está construindo um instituto federal dentro do Complexo do Alemão.
A Constituição diz que o Estado tem que ser garantidor daquilo que é necessidade e direito do seu povo, e o povo tem que ser assistido pelo Estado. “Se o MCMV não existisse, estaríamos em uma situação muito pior. É muito bom ter acompanhado o programa nas suas primeiras edições e ver agora a evolução no terceiro governo do presidente Lula”, disse o deputado ao falar da isenção, para beneficiários do Bolsa Família, das parcelas do MCMV.
O programa tem outras fontes além dos recursos do governo federal. “Há recursos da iniciativa privada. O PAC é um grande pacto social para resolver problemas que são crônicos e dentre eles o problema da moradia. Vamos olhar o todo do déficit populacional, mas vamos ter um olhar mais privilegiado para os mais empobrecidos”, salientou.
Em fevereiro deste ano, o governo federal entregou 10 mil moradias e em julho o presidente Lula anunciou, durante entrevista ao SBT, o lançamento do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Minha Casa, Minha Vida 2, que entregará 2 milhões de novas moradias para os trabalhadores e retomará as obras de 186 mil outras que estavam paralisadas.
Lançado em fevereiro de 2007, o PAC foi o maior programa de infraestrutura do país e agora tem forte componente ambiental, com a preocupação com a questão da transição energética, investimento nas energias eólica, solar, hidrelétrica e em hidrogênio verde.
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