Gleisi condena decisão que garante prisão domiciliar a assassino de Marcelo Arruda

Crime de ódio: Marcelo Arruda comemorava seu aniversário de 50 anos no dia 9 de julho de 2022 quando foi assassinado por Guaranho Foto: Cris Vector

“A decisão judicial que concedeu prisão domiciliar ao assassino do companheiro Marcelo Arruda não apaga o crime hediondo que ele cometeu”, afirma PT Gleisi, referindo-se ao bolsonarista Jorge Guaranho

 

A presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), manifestou insatisfação com a decisão da Justiça do Paraná de conceder habeas corpus ao bolsonarista e ex-policial penal Jorge Guaranho, assassino de Marcelo Arruda, ex-tesoureiro do PT. Com tornozeleira eletrônica, Guaranho permanecerá em prisão domiciliar até a data do julgamento, em fevereiro de 2025.

“A decisão judicial que concedeu prisão domiciliar ao assassino do companheiro Marcelo Arruda não apaga o crime hediondo que ele cometeu e pelo qual deve ser rapidamente julgado com rigor”, afirmou a presidenta Gleisi, por meio da rede social Bluesky. “Para quem não se lembra, Marcelo, dirigente petista em Foz do Iguaçu, foi assassinado por um bolsonarista diante da família e de amigos, que festejavam seu aniversário. Crime de ódio, violência política”, definiu a parlamentar.

A decisão judicial que concedeu prisão domiciliar ao assassino do companheiro Marcelo Arruda não apaga o crime hediondo que ele cometeu e pelo qual dever ser rapidamente julgado com rigor.

— Gleisi Hoffmann (@gleisi.bsky.social) September 13, 2024 at 11:44 AM

Guaranho invadiu a festa de aniversário de Arruda, que completava 50 anos, em 9 de julho de 2022, às vésperas das eleições presidenciais. Armado, o bolsonarista disparou contra o ex-tesoureiro do PT. O crime foi registrado pelas câmeras de segurança do local. Preso há mais de dois anos, o ex-policial penal é réu por homicídio duplamente qualificado.

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Extrema direita

Para os familiares de Arruda, as evidências comprovam que o assassino não “tem condições de conviver em sociedade”. “Uma pessoa que não sabe conviver, não aceita a diferença, não aceita uma resposta diferente. Agora nós recebemos a notícia que a Corte do Paraná coloca um assassino na rua, os senhores viram as provas que estão nos autos”, lamentou Pamela Silva, viúva do dirigente petista.

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“Receber uma notícia dessa hoje, da soltura de uma pessoa que foi um assassino de um pai de família que estava comemorando um aniversário com a sua família. Vocês acham justo o que vocês fizeram com a nossa família?”

PT Nacional, com UOL

 

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