Genoino elogia posição do Governo sobre urânio

Genoino_D-2O deputado José Genoino (PT-SP) manifestou, em plenário, apoio à posição do ministro da Defesa, Nelson Jobim, de recusar o protocolo adicional da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que prevê a proibição do fornecimento de urânio, sob o argumento de que a meta é fazer um controle mínimo sobre o comércio do produto.

Segundo Genoino, o Brasil é detentor da quarta maior reserva de urânio no mundo e esse adendo deve ser rejeitado pelo governo brasileiro. “Ele fere os interesses e a soberania nacionais, impede o desenvolvimento dessa importante fonte de energia e da medicina nuclear”, disse Genoino.

De acordo com o parlamentar petista, o Brasil não pode aceitar esse tipo de imposição. “Esse adendo está sendo informalmente, sigilosamente articulado pela Agência Internacional de Energia Nuclear mas não se justifica, não é necessário. Não produzimos qualquer enriquecimento de urânio para fins militares e sim para energia nuclear. O Brasil tem que se relacionar com os demais países, levando em conta que é a quarta reserva de urânio do mundo”, ressaltou José Genoino.

Ele enfatizou ainda que é importante o uso da energia nuclear para energia elétrica, para a medicina nuclear, para o desenvolvimento da matriz energética. “Esse maniqueísmo que se cria no mundo em relação a alguns países não se justifica, porque os protagonistas deste maniqueísmo e dessa discriminação são exatamente os maiores produtores de artefatos nucleares”, frisou o deputado Genoino.

As declarações do ministro da Defesa foram feitas na India, onde Nelson Jobim negocia acordos no setor militar.

Gizele Benitz

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