Para que os serviços públicos tenham eficácia, é fundamental que os servidores sejam profissionalizados, treinados, motivados e, sobretudo, bem pagos.
Para implantar programas e planos de ação de longo prazo, os governos precisam de uma máquina administrativa permanente e capacitada que dê conta desde o aprimoramento na arrecadação dos impostos até a realização de obras de infraestrutura em todo o país.
No passado recente, prevaleceu no Brasil a política do Estado mínimo, responsável pelo sucateamento da administração pública federal.
Terceirização de atividades essenciais, baixa remuneração, ausência absoluta de profissionalização e desprestígio dos servidores junto à sociedade foi o legado recebido pelo governo do presidente Lula. A capacidade de atuação do Estado estava comprometida, dado o quadro de abandono e descaso com os servidores.
Um componente essencial do sucesso do governo Lula é a melhoria da qualidade dos gastos públicos.
O mesmo nível de gasto pode gerar efeitos muito diferentes, a depender do direcionamento dos recursos.
Com servidores profissionalizados, bem treinados, mais bem remunerados e mais motivados, na atual gestão cortaram-se desperdícios e se enfatizou o investimento, tanto em obras físicas, tais como as contempladas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), quanto em investimentos sociais.
Simultaneamente a uma nova política salarial, o governo está implantando um processo de avaliação de desempenho, através do estabelecimento de metas em todas as áreas. Isso demonstra o compromisso com a qualidade do serviço público e com a profissionalização do servidor. Somente com investimentos em treinamento e com salários dignos é que o gestor tem condições de exigir resultados. Isto é bom para o país e para a sociedade, especialmente para quem paga os impostos.[readon1 url=”http://news.bbc.co.uk”]Source: BBC[/readon1]