Na ocasião, foram divulgados 15 editais para o investimento de R$ 87 milhões em alguns desses fundos. Além disso, foram assinados convênios no valor de R$ 64 milhões e liberadas bolsas no valor de R$ 27 milhões para o setor.
Os recursos, na avaliação do deputado Ângelo Vanhoni (PT-PR), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, permitirão ao governo apoiar diretamente as produções culturais do País. “Esses recursos fazem parte de uma nova era para a cultura brasileira, onde ela começa a fazer parte de uma política de Estado e não apenas de governo, como sempre foi no Brasil. Este fundo é fundamental para a implantação de todas as mudanças que estão sendo promovidas no âmbito do Ministério da Cultura, para dar uma nova visão para o setor”, explicou.
Distribuição – Os recursos serão distribuídos em oito fundos setoriais, nas seguintes áreas: Acesso e Diversidade; Ações Transversais; Artes Visuais; Inovação Audiovisual; Circo, Dança e Teatro; Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa; Música; e Patrimônio e Memória.
Segundo o representante da área Acesso e Diversidade, Chico Simões, a sociedade civil está avançando nas discussões da destinação dos recursos públicos. “Há anos, reivindicamos a participação da sociedade no uso dos recursos públicos. Antes, o dinheiro era usado como um balcão de negócios. Com este novo formato, a sociedade civil estará presente.”
Para o conselheiro do colegiado Teatro, Márcio Silveira, o mais importante é a possibilidade de participação dos diversos setores beneficiados. “Fomos consultados para a reformulação do fundo. O teatro nunca foi ouvido antes”, disse.
Equipe Informes com agência Brasil