Em um mês de funcionamento do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) para micro e pequenos empreendedores, já foram concedidos empréstimos da ordem de R$ 182 milhões, atendendo a 6.880 operações. A informação é do diretor de Micro e Pequenas Empresas do Banco do Brasil, Ary Joel de Abreu Lanzarin. Ele participou de audiência pública na Comissão de Finanças e Tributação nesta terça-feira. Lanzarin anunciou que estão em estudos outras 36 mil operações para concessão de financiamento, com aval do FCO.
O fundo garantidor de risco de crédito foi criado pela Medida Provisória 464/09, já aprovado pela Câmara e em apreciação no Senado. A MP permitiu a oferta de recursos do Tesouro Nacional na ordem de até R$ 4 bilhões em operações de garantias financeiras para micro, pequenas e médias empresas, bem como autônomos, para aquisição de bens de capital. A garantia é assegurada pelo tesouro nacional.
A inciativa do debate foi do deputado Pepe Vargas (PT-RS). “O objetivo é avaliar o funcionamento do FCO, verificar se, de fato, os micro e pequenos empreendedores, que tem dificuldade na obtenção de crédito, estão sendo favorecidos com essa garantia”, explicou. Pepe Vargas. “Podemos articular com o relator da MP no Senado e fazer os ajustes necessários”, acrescentou o deputado.
O presidente da Comissão de Finanças, deputado Vignatti (PT-SC), ressaltou que o País está vivendo um novo momento, pós-crise, que é fundamental a expansão do crédito, em especial, para micro e para os empreendedores individuais.Ele explicou que o Fundo Garantidor vai facilitar o acesso ao crédito e fortalecer as cooperativas de crédito.
Participaram também do debate o diretor de administração e Finanças do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, o presidente da Central de Cooperativas e Empreendimentos Solidários – Unisol Brasil, Arlindo Mota Lopes, e o coordenador do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo do Ministério do Trabalho, Max Brito Coelho.
