Frente pela educação no campo quer união e ação estratégica para promover cidadania

FRENTE PARLAMENTAR TRANSITO 28 0515

FOTO: SALU PARENTE/PT NA CÂMARA

Com participação de representantes dos movimentos sociais, governo e parlamentares, foi lançada nesta quinta-feira (28), na Câmara, a Frente Parlamentar Mista pela Educação no Campo que tem como objetivo principal promover o aperfeiçoamento de políticas públicas voltadas à educação no campo e aprimorar as legislações federais que versam sobre o tema. Ao abrir o debate, o presidente da Frente, deputado Padre João (PT-MG) disse que é preciso ousadia, coragem e sensibilidade para enxergar a realidade do campo.

E, “se não começarmos pela educação, não vamos reverter a situação do campo, que passa pelo modelo da agricultura que temos, pelo desiquilíbrio ambiental e desmatamento crescente. Queremos um campo que possa apaixonar e encantar os jovens, as crianças, as mulheres, com perspectiva e qualidade de vida”, salientou Padre João. 

Para o deputado, só haverá garantia de qualidade de vida no campo se houver união entre aqueles que trabalham essa temática e, ao mesmo tempo, ações interministeriais. Na justificativa apresentada para a criação da Frente, o deputado reconhece que atualmente existem inciativas por parte do governo federal voltadas à educação no campo. Ele citou como exemplo, entre outros, programas como o Procampo, Projovem Campo – Saberes da Terra, mas que segundo ele, “são ações insuficientes para enfrentar o desafio desse setor”.

“A educação no campo deve ser entendida como uma ação estratégica para a emancipação e cidadania de todos os sujeitos que vivem nas áreas rurais e ainda como parte da política de revalorização do campo, que pode colaborar com a formação das crianças, jovens e adultos para o desenvolvimento sustentável territorial, regional e nacional”, diz o documento assinado pelo presidente da frente parlamentar.

José Wilson, coordenador da Contag reconhece que houve avanços nos últimos anos, mas reclamou que as matérias e conteúdos pedagógicos adotados não funcionam como atrativos para que os jovens permaneçam nas escolas no campo. Para ele, essa falta de motivação não permite que esses jovens galguem rumo a um curso técnico ou superior  para dar continuidade a esse ciclo de sua vida.

Para o coordenador da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC), Alexandre Santos, o governo sempre foi parceiro e o ministério sempre esteve aberto ao diálogo. Em resposta à preocupação levantada pelo presidente da Frente sobre fechamento de escolas nas zonas rurais, o representante do MEC disse que o compromisso do governo é o de criar escolas no campo que atenda aos agricultores, quilombolas, indígenas, ribeirinhos, entre outras comunidades. Ele disse, ainda, que o governo desenvolve ações e programas para o campo como o Pronacampo, Apoio à Formação Superior e Licenciaturas Interculturais Indígenas (Prolind), Água na Escola, entre outros, mas que muitos desconhecem.

O debate contou com a participação dos parlamentares do PT: Luizianne Lins (CE), Pedro Uczai (SC), Erika Kokay (DF), João Daniel (SE), Odorico Monteiro (CE), Nilto Tatto (SP), Marcon (RS), Zé Carlos (MA), Adelmo Leão (MG), Bohn Gass (RS) e Leonardo Monteiro (MG). Além de parlamentares, o evento agregou lideranças do MST, Contag, Sindicatos de Trabalhadores Rurais e representantes dos ministérios do Meio Ambiente (MMA), Educação (MEC) e de Relações Exteriores; Secretaria de Igualdade e Promoção Racial (Seppir); Incra; Instituto Chico Mendes, entre outros.

Benildes Rodrigues

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