Com 211 assinaturas, foi lançada nesta quinta-feira (1º), a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Objetivos do Milênio. O colegiado será presidido pelo deputado Vicentinho (PT-SP) e terá na vice-presidência o deputado Nilto Tatto (PT-SP). Estabelecidas no ano de 2000 pela Organização das Nações Unidas (ONU), as metas do milênio contaram com apoio de 191 nações que assumiram o compromisso, entre outros, de erradicar a pobreza, oferecer educação básica de qualidade, reduzir a mortalidade infantil; combater a Aids, a malária e outras doenças, garantir qualidade de vida e respeito ao meio ambiente.
“Queremos levar esse debate para dentro do plenário da Câmara no sentido de sensibilizar os parlamentares. Os deputados que assinaram a frente e outros que não, terão a sensibilidade de fazer desta frente uma referência na luta, na governança, para que possamos contribuir com os encontros que serão necessários para avançar nesse aspecto”, afirmou Vicentinho.
Nessa mesma linha, o vice-presidente do colegiado, Nilto Tatto, disse que frente vai desempenhar um papel importante no sentido de fazer ecoar esse debate no parlamento brasileiro. “Entendo que a frente parlamentar vai ter um papel fundamental para essa mobilização aqui dentro Câmara e para fazer com que o tema entre na agenda do parlamento. É um desafio muito grande que está colocado para todos nós”, reconheceu Tatto.
Ainda, segundo Nilto Tatto, o Brasil teve grandes avanços e cumpriu várias metas estabelecidas pela ONU. “Houve avanço naquilo que foi estabelecido para a construção dos objetivos do milênio. Portanto, a possibilidade de avançar do ponto de vista geral é muito maior já que no processo de construção teve participação do poder público, da sociedade civil e empresarial”, avaliou Tatto.
Entre todos os signatários dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio o Brasil foi um dos países que mais avançou. Entre as metas alcançadas estão a redução da fome e da pobreza extrema; avanços significativos em termos de acesso e rendimento escolar de crianças e jovens; redução da taxa de mortalidade infantil. O país tornou-se referência mundial em combate à epidemia de HIV/Aids. Além disso, nas questões relativas ao abastecimento de água e ao esgotamento sanitário, o Brasil também atingiu os objetivos estabelecidos pela ONU.
“Avançamos porque nós criamos uma série de políticas que colocou a população vulnerável, os mais pobres, no orçamento do país”, afirmou Niltto Tatto.
Benildes Rodrigues
Foto: Gustavo Bezerra/PTnaCâmara
