Foi realizada na segunda-feira (6), no Rio Grande do Sul, uma audiência pública da Frente Parlamentar de Assistência Técnica e Extensão Rural do Congresso Nacional. O coordenador da Frente na Região Sul, deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), analisou os fatores que vão garantir a continuidade desses serviços que ele considera fundamentais para o desenvolvimento.
“Primeiro, é preciso bons programas. Significa que as políticas públicas devem atender à diversidade dos públicos que demandam assistência técnica e extensão rural. Segundo, é necessário recursos. Não se faz atendimento de qualidade sem garantir a presença dos extensionistas junto à propriedade rural e sem pesquisa própria. Terceiro, só se faz Ater com pessoas e, portanto, não há futuro com redução de pessoal. Não podemos subtrair os nossos extensionistas”, disse Bohn Gass.
O deputado avaliou que, em relação ao País, os sinais são positivos já que a presidenta Dilma acaba de nomear a primeira diretoria da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater). “Tive a honra de ter sido o relator do projeto que criou esta agência porque ela representa a retomada de um sistema nacional de Ater. Esse sistema foi golpeado com o fechamento da antiga Embrater por Collor e completamente sucateado por FHC”.
No que diz respeito ao Rio Grande do Sul, entretanto, o deputado considera que a redução de recursos estaduais para a Emater e a ameaça de demissões de funcionários da empresa por parte do governo estadual, são indicativos de que o Estado está voltando à contramão do Brasil.
Assessoria Parlamentar
foto: Salu Parente