Frente Brasil Popular promete 30 mil em Curitiba em apoio a Lula

O movimento social e sindical realizará a partir desta terça-feira (9), em Curitiba, uma programação política e cultural em defesa dos direitos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na quarta-feira (10), Lula prestará depoimento ao juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos em primeira instância da Operação Lava Jato.

Vigílias, aulas públicas, assembleias e conferências fazem parte da programação, que se inicia às 10h da manhã desta terça e prossegue até as 18h de quarta-feira.

O depoimento de Lula está programado para as 14h. A previsão da organização é que Lula participe do ato político de encerramento.

O depoimento do ex-presidente em Curitiba sobre o caso do tríplex no Guarujá deveria ter ocorrido no dia 3 de maio; no entanto, o juiz Moro alegou na ocasião que não havia condições de segurança para a realização do depoimento.

André Tokarski, secretário nacional de Movimentos Sociais do PCdoB, afirmou que a expectativa da Frente Brasil Popular é reunir 30 mil pessoas em Curitiba. “Diferente do que foi abordado no vídeo do juiz Sérgio Moro, o que se espera é uma manifestação pacífica que denuncie as tentativas de manipulação e politização do julgamento e que preste solidariedade ao ex-presidente.”

O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e integrante da Frente Brasil Popular, Guilherme Boulos afirmou:“Investigação deve ocorrer, linchamento não pode acontecer”.

“O que está em jogo é não aceitar medidas de exceção e que uma investigação que se coloque contra a corrupção e que é necessária não descambe para uma perseguição política”, opinou Boulos.

O presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), Alberto Broch, chamou de massacre político o processo contra o presidente Lula.  “As questões mostram quase um estado de exceção. Isso não é factível em uma democracia. Por outro lado nos preocupa que setores da imprensa brasileira, que apoia outro projeto, ficam instigando violência”, observou Broch.

Denis Denilton, presidente da União de Negros pela Igualdade de Curitiba (Unegro-PR), afirmou que a Unegro estará sempre solidária em atos em defesa dos direitos humanos. De acordo com ele, está se fazendo política manipulando o ordenamento jurídico.

“Esse show, a pirotecnica da Operação Lava Jato não é boa para o caráter investigativo e nem para garantir a demanda da democracia”, completou.

Fonte – Site Vermelho

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