A luta contra a reforma da Previdência será o centro das mobilizações da Frente Brasil Popular em nesse mês de março. Em reunião em São Paulo, nesta segunda-feira (6), foi definido um cronograma com três grandes mobilizações contra a retirada de direitos proposta por Michel Temer e em defesa da democracia. A primeira delas ocorrerá no dia 8 de março, data que se comemora o Dia Internacional da Mulher. No dia 15 de março acontecerá o Dia Nacional de Luta contra a Reforma da Previdência e 31 de março, data do golpe militar de 1964, o chamado será com a bandeira Fora Temer.
“A proposta de reforma da Previdência é uma parte da fatura do golpe que Michel Temer tem que pagar aos empresários que ajudaram no processo de impeachment”, afirmou a presidenta da União Nacional dos Estudantes, Carina Vitral, em sua exposição no debate sobre o cenário político atual.
Tudo isso em um cenário de crise institucional aguda, com o registro do maior índice de desemprego junto a uma ofensiva que desnacionaliza a economia com o boicote às empresas nacionais que estão envolvidas na Operação Lava Jato.
CUT – A Central Única dos Trabalhadores, que integra a Frente Brasil Popular, também aprovou e divulgou nesta semana o calendário de lutas da central para o primeiro semestre de 2017. A agenda é de resistência e de luta contra as reformas apresentadas pelo governo ilegítimo de Michel Temer, que na avaliação dos sindicalistas vai produzir desemprego, precarizar o trabalho, enfraquecer os sindicatos, diminuir a renda da classe trabalhadora e cria, na outra ponta, uma enorme concentração de renda nas mãos de uma minoria.
“Mas, em toda a parte, há também a resistência dos trabalhadores e dos povos contra essa política do governo golpista, e é nessa resistência contra a perda de direitos e conquistas sociais que a CUT se apoia”, afirma a central em nota com o calendário de atividades.
A central fará campanha nacional contra as reformas trabalhista e previdenciária e em defesa do emprego. O objetivo da campanha é atingir o maior número possível de municípios mostrando que trata-se de uma antirreforma que impedirá os/as trabalhadores de se aposentarem, ao contrário da propaganda do governo ilegítimo divulgada amplamente pela a mídia.
PT na Câmara com informações da CUT e da Frente Brasil Popular