Nesta sexta-feira, dia 30 de junho, a Greve Nacional contra as reformas trabalhista, da previdência e por eleições ‘Diretas Já’ será marcada por mobilizações e atividades de luta desde a madrugada. A mobilização tende a ser ainda maior do que a greve geral do dia 28 de abril. Até o presente momento, mais de 50 sindicatos de trabalhadores aprovaram a participação na construção da Greve Geral do Dia 30.
Integrante da Frente Brasil Popular, Érick Argolo lembrou que na última greve, a insatisfação popular ocupou as ruas e a tramitação das reformas parou. “Aqueles deputados e senadores que eram a favor destes projetos ficaram preocupados com as eleições de 2018 que já estão aí. Os políticos temem não conseguir ser eleitos em 2018. Então, mesmo aqueles parlamentares que tendem a concordar ideologicamente com as reformas não devem votar a favor das Reformas Trabalhista e da Previdência, graças às mobilizações que conseguimos construir”.
ORGANIZAÇÃO DA GREVE – A Greve Geral do dia 30 deste mês está sendo organizada em todo Brasil pelas mesmas entidades que organizaram a maior Greve Geral da história do país, realizada no dia 28 de abril deste ano, em uma ampla aliança de centrais sindicais e os respectivos sindicatos filiados com movimentos sociais, movimento estudantil e partidos políticos que são contrários às reformas do governo Temer.
Em discurso na sessão na Câmara desta quarta-feira (28) o deputado João Daniel (PT-SE) conclamou a população brasileira a participar dos atos. Ele parabenizou as centrais sindicais que têm mobilizado os trabalhadores em suas bases e mostrado a importância dessa greve para impedir que sejam aprovadas e implementadas as reformas da Previdência e Trabalhista. “Lamento que algumas centrais cederam às pressões do Governo. Porém, a base destas centrais sindicais não cedeu”, afirmou. Na avaliação do deputado, “este Governo e a elite brasileira só respeitam o povo e as conquistas se houver grandes mobilizações de rua”, disse.
PT na Câmara com agências