Bolsonaro pode levar milhões à morte com ideia de contaminação de 70% da população, denuncia Frei Anastácio

O deputado federal Frei Anastácio (PT-PB) criticou as declarações de Bolsonaro de que é preciso acabar com o isolamento social, para contaminar 70% da população com o coronavírus, como forma de imunizar a população. “Uma decisão dessa poderia levar milhões de pessoas ao risco de morte; essa é uma ideia genocida”, denunciou o deputado.

O parlamentar alertou que as declarações de Bolsonaro são muito graves. Segundo o deputado, se esse plano do presidente for posto em prática, milhões de pessoas poderão perder a vida.

“Setenta por cento da população brasileira, segundo o senso do IBGE, representam mais de 147 milhões de habitantes. Repito: mais de 147 milhões de pessoas. Se levarmos em consideração que a letalidade do vírus no Brasil é de 8%, Bolsonaro estaria levando para o risco de morte, quase 12 milhões de pessoas. Isso mesmo: quase 12 milhões de pessoas poderiam morrer contaminadas, a partir dessa ideia de contaminação citada pelo presidente em várias ocasiões”, lamentou.

Parente de vítima de Covid-19

O parlamentar criticou a falta de sensibilidade do presidente, para com as famílias que perderam pessoas vítimas da Covid-19, ao desrespeitar as orientações da Organização Mundial da Saúde e incitar as pessoas a saírem do isolamento social, em massa.

“Só sabe o que é essa doença, quem já perdeu alguém. Eu perdi uma pessoa da família, em São Paulo. Um homem saudável de 49 anos de idade, que contraiu o vírus e morreu em poucos dias. A nossa família não pôde nem fazer velório. Não pôde, sequer, realizar uma despedida para o ente querido. Portanto, isso que Bolsonaro está propondo de contaminar 70% da população é uma proposta genocida”, denunciou.

Assessoria Parlamentar

 

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