Francisco Chagas propõe comissão para enfrentar rotatividade no setor químico

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A intensa rotatividade de trabalhadores no setor químico brasileiro foi tema de audiência pública, nesta quarta-feira (23), da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público. Parlamentares e representantes do governo federal, das empresas e dos trabalhadores divergem quanto às causas, mas são unânimes quanto à necessidade de evitar esse fenômeno, que afeta a produtividade e diminui a competitividade do setor.

O deputado Francisco Chagas (PT-SP), propositor da audiência, se disse satisfeito com a atividade e com as propostas para resolução do problema. “Foi um debate muito rico e qualificado, com uma riqueza de dados que nos permite aprofundar a análise dessa questão, que afeta todos os setores da economia, mas impacta especialmente o setor químico, devido à sua enorme capilaridade”, disse Chagas.

A rotatividade de trabalhadores é maior, segundo os expositores da audiência, em segmentos onde a mão de obra apresenta os menores níveis de capacitação técnica. “Constatamos que esse problema afeta com maior intensidade os jovens de até 29 anos e os trabalhadores com baixa formação profissional”, explica o deputado paulista.

Durante a audiência foram apresentados os resultados de um estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) sobre o tema. Em 2011, cerca de 860 mil trabalhadores foram demitidos no setor, número quase 30% maior do que as demissões de 2006. Apenas na indústria plástica, aproximadamente 180 mil trabalhadores foram desligados. Além disso, mais de 60% dos empregados demitidos tinham menos de um ano de empresa.

Como forma de combater e diminuir o fenômeno, Francisco Chagas defende a criação de uma comissão quadripartite – composta por parlamentares, governo, trabalhadores e empresas – para definir medidas com esta finalidade, tais como o fortalecimento das ações de qualificação profissional para o setor. “O governo não quer porque isso afeta o FAT [Fundo de Amparo ao Trabalhador] e o FGTS [Fundo de Garantia por Tempo de Serviço]; os trabalhadores não querem porque isso provoca um rebaixamento salarial e os empresários não querem porque as demissões que causam essa rotatividade têm um custo elevado”, resumiu Chagas.

Rogério Tomaz Jr.

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