FMI anuncia envio imediato de US$ 100 milhões ao Haiti

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, anunciou nesta quinta-feira que a instituição oferecerá US$ 100 milhões “de forma imediata” ao Haiti para se recuperar do terremoto da terça-feira.
Além disso, Strauss-Kahn disse que será necessário um apoio “maior” do FMI e da comunidade internacional para reconstruir a ilha.

O anúncio acontece depois que o Banco Mundial afirmou na quarta-feira que também fará uma doação de US$ 100 milhões, uma das maiores contribuições, até agora, destinadas a ajudar o Haiti a responder ao desastre.

O Banco Mundial estima que o Haiti, a nação mais pobre das Américas, perderá mais de 15% do Produto Interno Bruto (PIB) por causa do terremoto.

Em 2008, o PIB caiu 15%, devido a quatro tempestades tropicais, mas o Banco Mundial acredita que, desta vez, a destruição superará esse nível, dado que o desastre afetou uma área maior e Porto Príncipe, a capital.

“Prevemos que o custo econômico será maior que 15% do PIB registrados em 2008”, disse Yvonne Tsikata, diretora das operações do Banco Mundial no Caribe.

Estima-se que o PIB do Haiti cresceu em 2008, o último ano com números disponíveis, para quase US$ 7 bilhões, por isso uma perda de 15% equivaleria a pouco mais de US$ 1 bilhão. Atualmente, 80% da população haitiana vivem na pobreza.
A doação do FMI, como a do Banco Mundial, precisa ser aprovada pelos respectivos diretórios para se tornar efetiva.

O terremoto de 7 graus na escala Richter aconteceu às 19h53 de Brasília da terça-feira e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do Haiti. A Cruz Vermelha do Haiti estima que o número de mortos ficará entre 45 mil e 50 mil.
Ontem, o primeiro-ministro do país, Jean Max Bellerive, havia falado de “centenas de milhares” de mortos.

O Exército brasileiro confirmou que pelo menos 14 militares do país que participam da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) morreram em consequência do terremoto.

A brasileira Zilda Arns, fundadora e coordenadora da Pastoral da Criança, ligada à Igreja Católica, também morreu no tremor.

As informações são da agência EFE. Equipe Informes

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