Ferro rebate tese do Estado mínimo e critica neoliberalismo do PSDB

FernandoFErro_GustavoO vice-líder da bancada do PT na Câmara, deputado Fernando Ferro (PE), ironizou hoje a insistência com que o PSDB empunha as bandeiras neoliberais, como a do Estado mínimo e privatizações.

Ferro lembrou que o modelo tucano, sob o comando de Fernando Henrique Cardoso( 1995-2002), levou o Brasil à falência três vezes. “O Brasil de FHC era freguês do FMI, que ditava aqui as políticas a serem seguidas pelo país e ainda fomentou o antinacional programa de privatizações “, comentou o parlamentar.

 

As declarações de Ferro foram feitas a propósito de seminário realizado nesta semana pelo PSDB, no Rio de Janeiro, para discutir sua estratégia de atuação com base no olhar tucano do Brasil. O parlamentar petista criticou algumas propostas extraídas do encontro, como a relativa a um “novo papel do Estado”, como defendeu o economista Pérsio Arida. “É uma confusão mental, porque eles aprofundaram o processo de redução do papel do Estado na ótica do Consenso de Washington e do neoliberalismo, prejudicando o Brasil”.

O vice-líder petista assinalou que graças à superação do modelo tucano, com o ex-presidente Lula e agora com a presidenta Dilma Rousseff, o Brasil de um salto de prosperidade, com geração de empregos recorde, distribuição de renda e combate às desigualdades sociais e regionais, entre outras conquistas. Tanto que o Brasil, no ranking das maiores economias mundiais, passou do 10º para o 6º lugar.

” Nós temos outras condições, temos outro papel no mundo e significamos outra sociedade hoje: uma sociedade mais democrática, mais participativa, mais evoluída, com mais inclusão social, com mais crescimento econômico, com mais reconhecimento internacional”, disse Ferro.

O parlamentar petista também criticou os tucanos por insistirem uma hora na tese de que os governos do PT e aliados, a partir de 2003, seriam supostamente continuidade do que foi o de FHC, e, em outro mento, falarem que seriam uma deformação do que foi feito entre 1995 e 2002. “Trata-se de outra confusão mental do PSDB, uma total falta de sintonia com o Brasil, que reconheceu Lula, o reelegeu e depois elegeu sua sucessora. Então, há um descompasso completo entre essa análise política feita e a realidade do Brasil, uma celebração que tem muito de vaidade, pretendendo insinuar que ali estavam todos os fundamentos do Brasil que vivemos hoje”.

Equipe Informes

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