Ferro defende obras de transposição do São Francisco

 ferro dest2O deputado Fernando Ferro (PT-PE) defendeu nesta terça-feira (22) a necessidade das obras de transposição do Rio São Francisco para a região do semiárido nordestino.

A declaração ocorreu durante audiência pública da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle, que recebeu o ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, para debater o andamento das obras de transposição.   

“O uso do Rio São Francisco para abastecer o semiárido nordestino desafiou gerações. Só quem nasceu nessa região sabe a importância dessa obra. De forma alguma pode ser taxada de eleitoreira”, afirmou Ferro. O discurso do parlamentar foi uma resposta ao deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP), autor do requerimento de convocação do ministro, que acusou a obra de ser eleitoreira.   

De acordo com Fernando Ferro, a seca enfrentada atualmente pelo Nordeste torna ainda mais necessária a transposição do São Francisco. “Com essa obra, a convivência do povo do semiárido com a seca vai se tornar mais suportável”, destacou.

Em resposta as críticas do deputado tucano, sobre uma suposta lentidão no ritmo das obras, o ministro Fernando Bezerra apresentou dados que provam o contrário. “De janeiro a maio desse ano já aplicamos mais de R$ 220 milhões. Até dezembro, o valor empenhado nessa obra deve passar de um  R$ 1bilhão”, ressaltou o ministro.

Sobre o aumento no custo desde o início da obra, questão também levantada pelo peessedebista, o ministro argumentou que esse é uma questão normal em qualquer obra pública. “Todo contrato prevê reajustes contratuais. Nesse caso, ele foi inferior ao Ìndice Nacional do Custo da Construção (INCC)”, explicou.

O ministro da Integração Nacional afirmou ainda que, por determinação da presidenta Dilma Rousseff, qualquer aditivo ao valor da obra não poderá ultrapassar o limite de 25% da etapa construída. Fernando Bezerra destacou ainda que, em obediência a Lei de Acesso à Informação, regulamentada recentemente pela presidenta, “todos os contratos e aditivos estarão à disposição de qualquer cidadão, mediante solicitação ao ministério”.   

Héber Carvalho

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