O deputado Fernando Ferro (PT-PE) ocupou a tribuna, nesta quinta-feira (20), para elogiar as ações implementadas pelo governo Dilma e que, de acordo com ele, “dão continuidade ao projeto político iniciado a partir da vitória do presidente Lula”. Com isso, afirma Ferro, “o Brasil poderá ser, em breve, a quinta economia do mundo, para desespero de uma parte da oposição e setores da mídia”.
De acordo com o parlamentar petista, os avanços econômicos no atual governo são acompanhados de melhorias sociais que ele considera expressivas. Fernando Ferro citou, como exemplos, o Programa Luz para Todos; a expansão do ensino superior gratuito e a da rede de escolas técnicas; o Programa Minha Casa, Minha Vida; e o Programa Mais Médicos.
Para o deputado do PT, o Mais Médicos tem trazido benefícios para a população pobre do País. E mesmo sendo um programa extremamente positivo de cidadania, acrescentou Fernando Ferro, “a oposição quer destruir” o Mais Médicos. “Há uma campanha profundamente equivocada que combate a presença desses profissionais que estão fazendo um atendimento básico da saúde. Esse programa não é só para trazer médicos para o Brasil. É, também, para formar médicos, no Brasil, para que, no futuro, não tenhamos que trazer médicos de outros países”, explicou.
Na avaliação de Fernando Ferro, a oposição tem um “discurso reacionário e carregado de ideologia” contra o Mais Médicos. “A oposição quer impedir a população pobre deste País de ter acesso ao médico. Trata-se de um discurso ideológico transferindo o debate contra as relações internacionais e contra o seu ódio ao povo e ao governo cubano. Compreendemos essa visão da direita que fazem um cerco brutal a Cuba, fazem esse embate, e essa tentativa desesperada de destruir uma experiência de uma nação que tem autonomia em relação ao império americano”, destacou o petista.
Fernando Ferro ressaltou ainda que a oposição “tenta se aproveitar de casos isolados” para promover um enfrentamento. “Como eles (a oposição) não têm coragem de dizer que são contra, então pegam casos isolados como o da médica cubana Ramona, que abandonou o programa, para promover esse enfrentamento, como se o Brasil estivesse fazendo uma maquinação para promover o trabalho análogo ao trabalho escravo. Isso é de uma irresponsabilidade que não tem tamanho”, afirmou.
“Que autoridade moral tem um político que vota contra a PEC do Trabalho Escravo aqui no Brasil para falar em trabalho escravo desses médicos? Não tiveram a vontade política, não tiveram a vontade ideológica de apoiar a proposta que pune o trabalho escravo no Brasil, e, agora, vêm falar em trabalho escravo dos médicos cubanos? Esse tipo de discurso é deplorável. Essa é uma contradição brutal de quem não tem outros argumentos para enfrentar o programa e está apelando para esse desespero”, disse Ferro.
O que acontece aqui no Brasil, acrescentou o parlamentar petista, “é um ataque ideológico e político de uma visão e de uma concepção que quer impor, em escala internacional, essa construção para satisfazer a vontade do poder reacionário do império do norte”. Mas, superamos isso, afirmou o deputado do PT. “O povo brasileiro despachou esse ideário reacionário, esse ideário contrário à soberania do nosso País, contrário à nossa autoestima e à nossa existência enquanto Nação”, finalizou Fernando Ferro.
Gizele Benitz