Fátima Bezerra denuncia “desgoverno” no Rio Grande do Norte e apoia decisão que afastou governadora

Fatima05122013

A deputada Fátima Bezerra (PT-RN) ocupou a Tribuna nesta quinta-feira (12) para manifestar preocupação com o que chamou de “situação de crise de governo” no Rio Grande do Norte. Fátima Bezerra referiu-se ao afastamento da governadora Rosalba Ciarlini, do DEM, determinado pela Justiça Eleitoral na última terça-feira (10) por abuso do poder econômico e político. A justiça eleitoral identificou irregularidades no uso de um avião oficial do governo estadual durante a campanha eleitoral de 2012.

Para Fátima Bezerra, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) foi correta. “Na  verdade, a ostensividade da presença da governadora Rosalba na campanha eleitoral de Mossoró, em 2012, com o uso da máquina pública, associado ao abuso do poder econômico, levou o TRE do meu Estado, a meu ver, corretamente, a adotar essa posição. O fato é que a governadora está afastada, o vice-governador Robinson Faria foi informado, mas o acórdão não foi ainda publicado. Ou seja, o Estado está sem governador”.

De acordo com Fátima Bezerra, o governo do DEM no Rio Grande do Norte é caracterizado como o pior desastre da história política administrativa do estado.  “A primeira evidência é a absoluta falência dos serviços públicos, notadamente na saúde e segurança e a insolvência das finanças públicas no nosso estado”.

Outra face dessa crise, acrescentou a parlamentar petista, “é o embate do Poder Executivo com o Legislativo e o Judiciário, que comprometem a harmonia entre os Poderes e aprofunda a crise de governabilidade que se instalou no Rio Grande do Norte desde 2011, quando o Estado passou a ser governado pelo DEM, pior desastre da história política do estado”, disse.

Fátima Bezerra defende que a decisão do TRE do Rio Grande do Norte seja mantida. “A população potiguar não aguenta mais esse desgoverno e aguarda, com ansiedade, que a decisão adotada pelo TRE seja mantida para que se possa pensar em alternativas a  curto prazo para um processo de reconstrução do Rio Grande do Norte”, disse. Ainda cabe recurso da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Gizele Benitz

 

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