Exportações do Brasil superam importações em R$ 6,2 bi em maio

noticia_17017O Brasil registrou em maio um saldo positivo de R$ 6,297 bilhões (US$ 3,443 bilhões) em suas trocas comerciais com o exterior – ou seja, as vendas de produtos brasileiros para outros países superaram as compras. O valor é o maior desde junho do ano passado, R$ 8,421 bilhões (US$ 4,604 bilhões). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (1º) pelo Ministério do Desenvolvimento.

A balança comercial é a diferença de tudo que é vendido ou comprado do Brasil. Esse resultado pode ser positivo, quando o Brasil vende mais, ou negativo, quando o país compra mais produtos estrangeiros. No mês passado, as empresas brasileiras exportaram R$ 32,376 bilhões (US$ 17,702 bilhões) e importaram R$ 26,079 bilhões (US$ 14,259 bilhões); com isso, a corrente de comércio (soma das exportações com as importações) do país em maio foi de R$ 58,456 bilhões (US$ 31,961 bilhões), valor que também é o maior do ano.

Os dados, na avaliação do deputado Pepe Vargas (PT-RS), refletem a capacidade exportadora do Brasi que, mesmo em um câmbio desfavorável, consegue ter competitividade no mercado externo. “Isso é muito positivo. O aumento nas exportações brasileiras demonstra uma melhora no comércio internacional, mesmo sob os efeitos da crise na União Européia”, avalia o parlamentar que preside a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara.

Para o parlamentar, a política de diversificação dos parceiros comerciais do Brasil, iniciada no governo Lula, é um fator determinante no aumento das exportações brasileiras. “O Brasil possui uma política comercial bastante diversificada, que tem se expandido para os mercados da Ásia, Oriente Médio, Mercosul, China, entre outros. Em tempos onde os mercados mais tradicionais, como os Estados Unidos e Europa enfrentam dificuldades financeiras, a diversidade comercial faz a diferença”, explicou.

Empregos – As vendas para o exterior tendem a gerar empregos, estimulando contratações para atender a demanda dos mercados externos – o que acaba por aquecer a demanda interna também. Já as importações, embora estimulem a concorrência com os produtos fabricados no Brasil e ajudem a melhorar os preços para o consumidor, tendem a prejudicar a indústria doméstica, o que tem reflexo negativo na economia.

Edmilson Freitas com R7,com

 

 

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