Exploração estrangeira do pré-sal inviabiliza desenvolvimento, alertam especialistas

A poucos dias da quinta rodada da licitação que vai leiloar quatro blocos exploratórios das reservas de petróleo brasileiro, em seminário sobre “Política do Petróleo, Educação, Ciência, Tecnologia e Saúde”, promovido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), nesta semana, especialistas ressaltaram a preocupação com o que consideram “entreguismo” promovido pelo governo ilegítimo de Michel Temer em favor das empresas estrangeiras.

Em entrevista à TVT (assista vídeo abaixo), o geólogo aposentado da Petrobras Guilherme Estrela avaliou que as políticas de flexibilização e descentralização da operação única da Petrobras no pré-sal inviabilizam qualquer projeto de sustentação do País. Manter a Petrobras como operadora única, segundo o diretor de formação da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Arthur Bob Ragusa, é fundamental para o desenvolvimento da educação e saúde.

Na licitação em curso, que oferta quatro áreas das Bacias de Santos e Campos para exploração pelos próximos anos para empresas estadunidenses, chinesas, entre outras, o geólogo vê contradições já que, segundo ele, é a operação única que permite mais benefícios e retorno ao país. “É a Petrobras que produz com menores custo, então produzir com menor custo aumenta a contribuição dos royalties, das participações especiais de tudo, para o governo e para o fundo social, como saúde e educação”, defende Estrela.

 

PT na Câmara com Rede Brasil Atual

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