Vítima de perseguição de supostas “investigações” da Operação Abismo, ligada à Lava Jato, Ferreira ficou preso por mais de seis meses, após ser condenado por Sérgio Moro, que o acusou sem provas de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A decisão que derrubou a sentença de Moro foi tomada nesta quarta-feira (26) pelos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional da 4ª Região por unanimidade.
Depois de Genoino e Delúbio, agora Paulo Ferreira é absolvido. Quase uma década p/ justiça ser feita! Como recuperar parte da vida perdida por desacatos, por calúnias midiáticas q os condenaram junto ao público?Será q ao menos um pedido de desculpas terão? https://t.co/J2Na7QoiAl
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) August 26, 2020
Mais um ato de injustiça orquestrado pela Operação Lava Jato contra o Partido dos Trabalhadores acaba de ser demolido pela verdade dos fatos, que sempre acaba aparecendo, como diz o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O TRF-4 decretou, nesta quarta-feira (26), a inocência de Paulo Ferreira, ex-tesoureiro do PT nas acusações de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Ele foi condenado pelo então juiz Sergio Moro, em primeira instância e sem provas, a nove anos e 10 meses de prisão.
Vítima de perseguição de supostas “investigações” da Operação Abismo, ligada à Lava Jato, Ferreira ficou preso por mais seis meses. A decisão que derrubou a sentença de Moro foi tomada pelos desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional da 4ª Região por unanimidade.
O efeito dominó que vem derrubando por terra manobras que resultaram em julgamentos políticos e condenações sem provas reparou mais um ato de injustiça história contra o PT na semana passada, quando a 3ª Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região extinguiu a pena de José Genoíno e Delúbio Soares por falsidade ideológica, no caso do “mensalão”.
“José Genoíno foi um dos primeiros casos de lawfare aqui no país”, afirmou o líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães. “Desde o início desta perseguição ficou evidente que não havia qualquer indício contra Genoíno. Hoje, depois de uma década de perseguição, veio a confirmação da sua inocência. Quem vai reparar os danos na sua imagem?”, pergunta Guimarães.
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