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O presidente Evo Morales foi reeleito para governar a Bolívia no período de 2015 a 2020, depois de derrotar com facilidade seus quatro opositores nas eleições gerais deste domingo (12). Os dados preliminares foram divulgados nesta segunda-feira (13) em La Paz.
Evo Morales é reeleito presidente da Bolívia para um terceiro mandato. Ele ganhou em todas as seções eleitorais no exterior e no território nacional com 60 por cento dos votos válidos, assinalam os informes provisórios.
Para o deputado Dr. Rosinha (PT-PR), ex-presidente do Parlamento do Mercosul, a reeleição de Evo é fruto de políticas públicas adotadas no País e já consagradas no Brasil. “A reeleição de Evo Morales tem como base a mudança promovida no País, a exemplo do que já ocorre no Brasil com os governos de Lula e Dilma, com a adoção de políticas públicas de distribuição de renda, de ampliação dos serviços de saúde e de acesso à educação”, afirmou.
Ainda de acordo com Dr. Rosinha, “a Bolívia também adotou uma política externa altiva e de integração da América do Sul”. Segundo ele, essa vitória fortalece o desejo expresso por vários países, inclusive o Brasil, de apoiar o ingresso definitivo do país andino como membro do Mercosul.
O empresário Samuel Doria, do opositor Unidad Democrática, conseguiu 25 por cento de apoio, com o que será a principal força da oposição boliviana.
Já o candidato Jorge Quiroga (Partido Democrata Cristão) ficou em terceiro lugar com nove por cento dos votos, enquanto Juan Del Granado (Movimento sem Medo) e Fernando Vargas (Partido Verde) obtiveram três por cento cada um.
Legislativo – O Movimento ao Socialismo (MAS) domina agora a Assembleia Legislativa Plurinacional (Congresso), com 25 das 36 cadeiras do Senado e 80 das 130 da Câmara dos Deputados.
Multidões de bolivianos saíram às ruas de todo o país para comemorar a reeleição de Evo Morales.
Héber Carvalho com Prensa Latina