O combate ao uso de armas de fogo e a liberação de registros de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs), estimulados no governo anterior, é premissa para o presidente Lula, que promove a cultura da paz e dos direitos humanos no Brasil.
A violência política contra mulheres parlamentares e ativistas nos últimos quatro anos resultou em diversos casos de ataques e até ameaças de morte. Na contramão, o governo Lula criou um Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), com cinco ministérios, para elaborar a Política Nacional de Enfrentamento à Violência Política contra as Mulheres.
O GTI foi oficializado pelo Decreto n° 11.485, sendo composto por representantes do Ministério dos Povos Indígenas, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Igualdade Racial e Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
A presidenta do Partido dos Trabalhadores e das Trabalhadoras (PT), Gleisi Hoffmann, defende a discussão social sobre a regulamentação dos CACs, dos comitês de tiro, e lamenta a prática de violência política no país, que também resultou no assassinato do militante do PT, Marcelo Arruda. “O assassinato do militante do PT, Marcelo Arruda, é um dos resultados nefastos da criminosa política armamentista”.
Assista ao vídeo:
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Em 2022, o Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) formou uma comissão para debater a violência política país, que vitimiza principalmente mulheres, negros, negras e a população LGBTQIA+, e lançou uma campanha nacional contra a violência política.
Uma cartilha com orientações e informações sobre como combater a violência política também foi publicada. O documento pode ser acessado, na íntegra, aqui. Ela também pode ser acessada para download na Casa 13:
http://casa13.pt.org.br/downloads.
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Enfrentar coletiva e internamente a violência política de gênero
O enfrentamento à violência política de gênero é uma das prioridades do Ministério das Mulheres. Com o lançamento do GTI, as ministras Cida Gonçalves e Sonia Guajajara reforçaram a importância do Estado definir medidas que protejam as mulheres, garantam o acesso e a permanência nos espaços de poder.
Para se ter uma dimensão do problema, basta olhar os números: 82% das mulheres em espaços políticos já sofreram violência psicológica; 42% delas já sofreram ameaças; e 40% das mulheres afirmaram que a violência atrapalhou sua agenda legislativa; 66% das prefeitas já sofreram ataques; e 58% foram vítimas de assédio.
Relembre os casos de violência política cometidos no Brasil nos últimos anos abaixo:
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