Erika diz que é preciso criminalizar intolerância religiosa

Erika

Ao se solidarizar com a menina Kayllane Campos, de apenas 11 anos, vítima de intolerância religiosa, a deputada Erika Kokay (PT-DF), lembrou que a Constituição Federal assegura a liberdade de credo e que a laicidade do Estado, fundamental para que tenhamos essa liberdade, deve ser preservada.

Kayllane foi alvo de intolerância religiosa na semana passada, quando deixava o terreiro de Candomblé que frequenta com familiares na Vila da Penha, no Rio de Janeiro. A garota e seus parentes, todos vestidos de branco e com os adornos da religião de matriz africana, foram agredidos verbalmente antes de serem apedrejados: Kayllane foi atingida na cabeça.

“Não podemos considerar como natural que alguém seja apedrejado apenas porque está fazendo o diálogo com o Divino”, afirmou Erika Kokay, em vídeo divulgado nas redes sociais da deputada. “Essa criança de 11 anos, que foi vítima desse nível de intolerância, tem que servir para que cada uma e cada um de nós possamos repensar a nossa própria sociedade e construir uma cultura de paz”, ressaltou.

Discursos de ódio – Para a deputada, o ato de violência contra Kayllane foi, em grande parte, construído em púlpitos e tribunas do país, por aqueles que destilam ódio homofóbico e não toleram que haja diversas formas de se dialogar com Deus, não respeitam a laicidade do Estado e tampouco a liberdade humana, inclusive a liberdade de credo e de culto. “Esse discurso de ódio nada tem de inocente, pois ele alimenta e constrói as ações (violentas)”, afirmou Erika Kokay.

A deputada se disse absolutamente convicta de que é preciso criminalizar a intolerância religiosa. “Criminalizar toda a intolerância com ódio, toda intolerância que se contrapõe ao amor e à própria paz”, destacou.

Assessoria Parlamentar

Foto: Alex Ferreira / Câmara dos Deputados



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