A deputada Erika Kokay (PT-DF) denunciou, da tribuna, a onda fascista que toma conta do país nesse momento e que está presente com força no Congresso Nacional. “Eu diria que o fascismo está a cada dia mais ousado, perdendo a vergonha, subindo às tribunas e se apossando dos microfones. Eu ouvi aqui no dia de hoje alguém querer proibir uma filósofa com reconhecimento internacional de pisar no Brasil e provocar uma discussão sobre gênero, diversidade e sexualidade. É o fascismo perdendo a vergonha”, denunciou.
Da mesma forma, afirmou Erika, perde a vergonha a cada dia que passa o presidente ilegítimo Michel Temer, “desnudando qual é o seu projeto para o Brasil, um Brasil de 1% dos brasileiros e brasileiros”.
Ela citou decreto recente do governo golpista privatizando e possibilitando a privatização das empresas de economia mista. “Há a intenção de eliminar a Caixa Econômica, deixando que ela seja um banco 100% público e passe a ter a variável, a estratégia de mercado dominando a sua função”, apontou.
“É preciso lembrar que temos hoje na Caixa Econômica Federal um quadro completamente diferente do que tínhamos durante o Governo Fernando Henrique Cardoso, quando tínhamos agências superlotadas e o banco liderava a lista de reclamação do Banco Central. Tivemos a Caixa com um projeto intenso de bancarização. Em 2015 o Brasil tinha mais de 12 milhões de contas simplificadas de depósito à vista e de poupança, grande parte na Caixa, que é a maior articuladora e implementadora de políticas sociais”, disse.
Para Erika, Temer quer de volta a Caixa entesourada, que trabalhava com papéis de um Tesouro e não tinha políticas de crédito. “Foi no Governo Lula e no Governo Dilma Rousseff que ela passou a ser o primeiro banco em poupança e habitação, o segundo maior em carteira de crédito, o terceiro maior em ativos e a quinta marca mais valiosa de todo o Brasil. Mas para este Governo, que reduz o Minha Casa, Minha Vida, que já chegou ao acervo de 20 bilhões, e hoje, em 2017, é de 2.7 bilhões, não interessa a Caixa Econômica Federal”, enfatizou.
(PT na Câmara)