“O mundo sabe que Lula é um preso político e que a Justiça não conseguiu apresentar provas contra ele, mas que apesar disso o mantém preso, porque se ele estiver em liberdade será o próximo presidente do Brasil”, afirmou nesta terça (13) o presidente da Internacional da Educação, David Edwards.
Ele esteve na Vigília Lula Livre junto com outros representantes de entidades sindicais da educação do Brasil e da América Latina e destacou que “a situação no Brasil é muito preocupante porque ao redor do mundo nós vimos e escutamos a gravação de Temer pedindo para passar o dinheiro, que políticos comprar, e estamos pensando de fora que em qualquer momento deve haver justiça para o país. É o oposto o que está passando aqui e isso é preocupante porque no passado o Brasil sempre foi um farol da democracia popular.”
David ainda afirmou que, “tomando em conta muitas das convenções democráticas, da OEA, da ONU, não podemos compreender como é possível que uma injustiça se passe tão fortemente no país. Acreditamos que é algo muito bem coordenado para que o povo não volte ao poder, é muito preocupante.”
Também esteve presente o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE), Heleno Araújo; o Secretário de Relações Internacionais da Confederação de Trabalhadores da Argentina (CTERA), Eduardo Pereyra; e o Coordenador Regional da IE na Costa Rica, Combertty Rodriguez.
Heleno afirmou que o movimento sindical e social brasileiro clama por justiça. “Estar aqui é lutar por justiça, porque o que estão fazendo com Lula é absurdo. O presidente da República que mais fez por esse país sendo condenado sem provas. Estar aqui é importante pela justiça”.
Ele ainda destacou que é importante “garantir que se não tem provas nem crime contra o presidente Lula, que se garanta que ele seja candidato, à Presidência da República pelo PT. Porque garantir isso é reestabelecer a democracia em nosso país, deixar que o povo brasileiro decida”.
O argentino Eduardo Pereyra lembrou que há quatro meses foi criado um comitê por Lula Livre em seu país. “Nesse coletivo estão todos os movimentos políticos, exceto o ‘Cambiemos’, de Macri. É quase que o único âmbito argentino que reúne a totalidade das organizações políticas e culturais do país. Isso porque somos conscientes de que enquanto Lula estiver preso, todos somos menos livres”.
“Necessitamos que Lula esteja livre porque Lula Livre é Lula presidente e se Lula é presidente, muda a América Latina e outra vez temos a possibilidade de haver governos democráticos e progressistas. Por isso é vital para nós lutar”, acrescentou.
Para Cobertty, da Costa Rica, a tarefa política pela liberdade de Lula é um compromisso da Internacional da Educação no mundo inteiro. “Até que Lula seja libertado, a internacional da educação estará em todas as atividades que realiza levando a mensagem de solidariedade pela liberdade de Lula. É uma tarefa institucional e de compromisso político que vamos promover dia a dia”, garantiu.
Agência PT de Notícias