Entidades européias oficializam convite para Brasil participar de frota humanitária

07-07-10-nilson mourao-D1O deputado Nilson Mourão (PT-AC), presidente do Grupo Parlamentar Brasil-Países Árabes recebeu nesta quarta-feira (7), a visita de representantes de entidades européias responsáveis pela organização da Flotilha da Liberdade II. O encontro foi para oficializar convite ao parlamento brasileiro para participar da segunda frota que levará ajuda humanitária ao povo palestino que vive na Faixa de Gaza.

O deputado agradeceu o convite e disse que todos os esforços estão sendo empreendidos para que a Flotilha da Liberdade tenha a participação de representantes brasileiros. “Essa iniciativa é o símbolo do descontentamento do mundo com o bloqueio severo imposto por Israel a 1,5 milhão de pessoas. Por isso, nós estamos fazendo ampla divulgação nos meios de comunicação e, sobretudo, junto aos parlamentares e a sociedade civil para integrar esse movimento de grande importância ao povo palestino”, afirma.

O parlamentar faz questão de lembrar que o povo palestino sofre há 62 anos e, segundo ele, não pode mais viver sob cerco imposto pelo governo israelense. “É preciso solidariedade mundial. É preciso gestos concretos para que o povo palestino possa ter o seu Estado autônomo, livre e soberano”, disse o deputado.

Moh’d Mah’d Ahmad Hannoun, representante da Assembléia Geral dos Palestino na Europa, coordenador da delegação européia em visita ao Brasil, disse que a decisão de pedir apoio político ao Brasil ocorreu em razão da posição política avançada e, segundo ele, porque o “Brasil é um território onde predomina a justiça”.

Hannoun disse ainda que pretende reunir uma frota de 20 navios. A pretensão, segundo ele, é envolver políticos, jornalistas, ativistas do mundo inteiro em torno da causa. “Israel impede a entrada de tudo o que serve para sobrevivência. As bandeiras de diversos países vão denunciar esse embargo desumano e genocida que não permite aos palestinos viver em paz”, denuncia.

A primeira flotilha foi atacada por soldados israelenses no final de maio, quando tentava levar ajuda humanitária a Gaza. No ataque, nove ativistas foram mortos e 60 foram feridos pelos militares israelenses.

Benildes Rodrigues

 

 

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