Entenda por que Alckmin é a verdadeira face de Temer

Embora o MDB tenha lançado um candidato próprio à presidência, é Geraldo Alckmin o grande herdeiro da herança maldita do golpe. Mesmo que o tucano tente se descolar desse legado, fica mais claro conforme se aproxima a eleição que o Brasil amargará mais quatro anos de retrocesso caso ele seja eleito.

Meirelles faturou a vaga do partido por bancar do próprio bolso sua campanha e a de governadores. Mas não sai do 1% nas pesquisas e nem encanta o establishment nacional como o ex-governador de São Paulo. A aliança do PSDB também selou a relação do tucano com o governo mais impopular da história, responsável por uma crise econômica prolongada e tantos retrocessos sociais.

“O PSDB foi o cérebro do golpe. E agora o coração do golpe está agora com o Alckmin”, lembra o deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Para o parlamentar, a candidatura – que não decola nem em seu estado natal – está fadada ao fracasso porque não há como livrar-se do legado de destruição e tampouco mudar a percepção popular sobre o processo. “Nem o melhor marqueteiro poderia fazer isso”, completa.

Fiador e beneficiário do golpe
O tucanato articulou o golpe contra Dilma em esferas públicas e privadas, embarcou no governo ilegítimo de primeira hora e apoiou toda a agenda de reformas. Segundo levantamento da Folha de S. Paulo, a imensa maioria dos tucanos (88%) votou a favor das pautas de interesse do governo nesses dois anos. Da reforma trabalhista à PEC do Teto, passando pela venda do patrimônio nacional.

Sete políticos do PSDB ocuparam ministérios durante os dois anos de Temer no poder. Um deles, Alexandre de Morais, foi até empurrado ao Supremo Tribunal Federal para ocupar o assento de Teori Zavascki, e lá deve permanecer por quase trinta anos.

Quando estouraram as primeiras denúncias contra Temer, ensaiou um desembarque moralista que não se concretizou. De lá pra cá, circulou na imprensa que tucanos graúdos confabulam em garantir a Temer um cargo que o livrasse de ser investigado na primeira instância.

Progressismo de fachada
Se eleito, Alckmin promete continuar privatizando e manter as reformas impostas goela abaixo por Temer. Ao comentar a reforma trabalhista no debate da Band, ele limitou-se a dizer que revogaria a cláusula que libera grávidas a atuar em locais insalubres. Também profetizou que as privatizações deixariam o estado mais forte.

Como lembrado durante o debate, o PSDB já chamou o Bolsa-Família de “Bolsa-Esmola” e “populismo rasteiro”. Agora, aparece na tv cheio de promessas, querendo que o povo esqueça tudo que ele e seu partido já fizeram contra o povo. Dá para acreditar?

Agência PT de Notícias

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