O governo federal está presente em Santa Catarina desde o primeiro momento das fortes chuvas, por orientação do presidente Lula, com seis aeronaves, 1.200 servidores da Defesa Civil, kits de higiene e cestas básicas. Tudo foi prontamente disponibilizado aos 131 municípios atingidos pelas enchentes dos últimos dias, sendo 60 em situação de emergência.
“A ação do governo federal está perfeita! Ele está presente! O governo federal não precisou nem ser chamado. Logo que passamos as primeiras informações, o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (Waldez Góes) ligou para o governador do estado (Jorginho Mello) se colocando à disposição para o que fosse necessário nessa ação primeira e humanitária que é garantir e salvar vidas”, destacou a deputada e vice-líder do governo na Câmara, Ana Paula Lima (PT-SC).
Nesta segunda-feira (9) a deputada enviou requerimento ao ministro da Casa Civil Rui Costa solicitando imediata liberação do FGTS de contas vinculadas de trabalhadores vítimas das chuvas, criação de linha de crédito especial pelo BNDES e apoio aos municípios afetados, conforme postado em seu Twitter.
URGENTE 🚨 Encaminhei requerimento ao Ministro de Estado da Casa Civil solicitando imediata liberação do #FGTS de contas vinculadas de trabalhadores vítimas das fortes chuvas ocorridas em SC, bem como criação de linha de crédito especial pelo BNDES e apoio aos municípios afetados
— Ana Paula Lima (@anapaulalimapt) October 9, 2023
No mesmo dia, ela participou de reunião com o secretário nacional de Defesa Civil, Walney Wolff, para esclarecimentos aos parlamentares catarinenses de todas as ações do governo federal que estão sendo executadas no estado e sugeriu uma apresentação para que a Defesa Civil Nacional oriente os gestores municipais de cidades pequenas.
“O encontro virtual será às 10 horas (de terça-feira dia 10), com instruções de como enviar plano de assistência humanitária e de defesa civil”, postou Ana Paula no Twitter.
“São prefeitos e prefeitas em primeiro mandato e sem condições de fazer um plano de trabalho para que possam acessar os recursos para fazerem a reconstrução das cidades depois que as águas baixarem”, salientou a deputada ao detalhar que, das seis aeronaves disponibilizadas pelo governo, duas tem capacidade vôo noturno, além de uma aeronave da Polícia Federal para fazer resgates nas comunidades mais distantes.
O Exército está de prontidão, segundo Ana Paula, atendendo aos municípios que necessitam de resgate de pessoas com tanque, caminhões e a Defesa Civil Nacional atuando na ajuda humanitária com kits de higiene, cesta básica, água potável a pedido do governo do estado. “Há também um técnico da Defesa Civil Nacional que está presente aqui em Santa Catarina para trabalhar junto com a Defesa Civil Estadual”, pontuou.
Antes mesmo das chuvas a deputada já vinha postando alertas da Defesa Civil em suas redes sociais e atualizações sobre as ações do governo federal. “Governo do presidente Lula mobilizou a Defesa Civil Nacional para monitorar a preocupação de situação climática em nosso estado. Com cuidado e seguindo todas as orientações dos órgãos responsáveis vamos superar mais essa adversidade”, escreveu a deputada numa das diversas postagens no Twitter.
No sábado (7), o presidente Lula repostou tuíte do ministro Waldez Góes sobre o contato com o governador catarinense. Lula escreveu que o Brasil tem vivido várias ocorrências climáticas e que “o país está solidário e o governo federal está atento para atuar em mais essa emergência. Seguimos firmes para conter os avanços das mudanças climáticas e garantir uma vida digna para todas as pessoas”.
Há registros de chuvas intensas, alagamentos, deslizamentos e granizo que atingiram residências, estradas e centros urbanos em diversas regiões do estado catarinense, segundo o site G1. Uma das regiões mais afetadas no fim de semana foi Tubarão, no sul catarinense, onde 118 pessoas foram resgatadas das 8h às 23h. Blumenau decretou situação de emergência.
Cerca de 40 mil itens de ajuda humanitária foram entregues aos municípios e foram abertos 121 abrigos em 52 municípios, informou o G1.
De norte a sul, da seca às enchentes, governo tem ação rápida
As ações do governo federal diante dos eventos climáticos extremos seguem o mesmo padrão de agilidade e parceria com estados e municípios, com liberação de recursos materiais e humanos imediatos.
Na semana passada, em resposta à seca na região Norte, o presidente Lula designou a ida do vice-presidente Geraldo Alckmin e mais sete ministros a Manaus, onde foi anunciada a antecipação do Bolsa Família e do BPC para a população das cidades atingidas no Amazonas, Acre e Rondônia, do auxílio abrigamento de R$ 400 por pessoa; liberação de R$ 138 milhões para drenagem dos rios Solimões e Madeira; antecipação do Seguro Defeso para pescadores e pequenos agricultores; envio de brigadistas para combater incêndios; aquisição e liberação de aeronaves, cestas básicas e kits de higiene.
Em setembro, para ajudar a população gaúcha após as enchentes que afetaram 400 mil pessoas em 107 municípios e fizeram 50 vítimas fatais em setembro, o vice-presidente e uma comitiva de ministros, secretários e técnicos do governo federal também visitaram o Rio Grande do Sul. Foram liberados R$ 1 bilhão em empréstimos via BNDES.
Outros R$ 1,6 bilhão já haviam sido liberados no começo de setembro, também via BNDES, para ajudar a recuperar a economia das cidades afetadas pelo desastre. R$ 741 milhões foram destinados para ajudar municípios gaúchos afetados pelo ciclone e R$ 600 milhões de FGTS foram liberados para 354 mil trabalhadores da região.
A Operação Conjunta das Forças Armadas no RS empregou mais de 900 militares para apoiar o trabalho da Defesa Civil, com ações de buscas e resgates de vítimas, evacuações aeromédicas, transportes de equipes e desabrigados, triagem e entrega de roupas e alimentos doados, desobstrução de vias e instalação de sistemas para comunicação por internet. As ações envolveram iniciativas dos ministérios da Saúde, Transportes, Integração e do Desenvolvimento Regional; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, com repasses e antecipações do Bolsa Família e BPC e construção de 1,5 mil unidades habitacionais extras pelo Minha Casa, Minha Vida.
PTNacional