Reportagem do jornal Valor Econômico, publicada nesta sexta-feira (14), mostra que empresários dos Estados Unidos pretendem investir no Brasil e aproveitar o crescimento do mercado interno do País. Segundo o jornal, uma pesquisa feita pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) com 92 empresas indica que 65% delas desejam se instalar ou ampliar seus negócios em território brasileiro.
Dentre as empresas consultadas que já têm vínculos com o Brasil, 89% pretendem ampliar operações, das quais 47% planejam fazê-lo já no próximo semestre.
Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), os dados divulgados pela reportagem desmentem o pessimismo alardeado por oposicionistas quanto aos rumos da economia. “Esta é mais uma prova de que o terrorismo na oposição e em parte mídia é uma mentira e não encontra eco na realidade”, disse Teixeira.
Opinião semelhante possui o deputado Odair Cunha (PT-MG), que ressaltou também o otimismo da maior parte da população brasileira quanto ao futuro. “Essa disposição de empresas dos Estados Unidos para investir aqui é um sinal da solidez econômica do Brasil, que é fruto de políticas acertadas da presidenta Dilma Rousseff e tem gerado um otimismo da população fundado na percepção positiva quanto a esse conjunto de ações, que tem nos permitido continuar crescendo e se desenvolvendo mesmo num cenário de crise internacional”, avaliou o parlamentar mineiro.
Brad Lurie, presidente da Bright Light Systems, que fabrica equipamentos de iluminação, explicou por que pretende montar operação no país: “O Brasil é um mercado em expansão e haverá muito investimento em infraestrutura e logística”.
A pesquisa da Amcham recolheu informações de empresas automobilísticas, de logística, varejo, bens de consumo, educação, petróleo e gás, tecnologia da informação e comunicações, agronegócio e transporte e turismo. Segundo o levantamento, das empresas que ainda não têm ligações com o Brasil, 37% apontam o crescimento do mercado consumidor como o principal motivo para investir no país, com 22% citando a importância da diversificação de mercados e a menor dependência da economia dos EUA.
Rogério Tomaz Jr. com Valor Econômico