A economia brasileira criou 11.796 novos empregos com carteira assinada no mês passado, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na quinta-feira (21), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. Em meio à pior crise financeira desde a década de 30 do século passado, com a Grande Depressão e quebra da Bolsa de Nova York, o emprego formal cresceu em quatro das cinco regiões do País nos sete primeiros meses de 2014 e colocou o Brasil à frente de países como Chile, Japão e Austrália no acumulado do ano.
“Esses dados evidenciam que o Brasil tem uma política econômica que privilegia o emprego. O governo da presidenta Dilma decidiu enfrentar a crise sem prejudicar o trabalhador, sem demitir. Somos diferentes. Sabemos que é importante crescer, mas, sobretudo, temos a consciência de que é preciso criar emprego e distribuir renda. É contra esses dados que muitos setores da mídia insistem em continuar teimando, mas todos eles demonstram que o País tem uma política econômica sólida”, avalia o deputado José Guimarães (PT-CE).
De janeiro a julho deste ano foram criados 632.224 empregos formais. Todos os setores da economia brasileira avançaram na geração de empregos formais em julho, com exceção da indústria, único setor a fechar vagas no mês, encerrando o mês com saldo negativo de 15.392 postos. O setor de serviços ficou na liderança nos seis primeiros meses do ano com 412.987 postos abertos, contra 384.190 no mesmo período do ano passado. Esse setor abrange profissionais como médicos, vendedores de lojas, manicures, corretores de imóveis, garçons e motoristas.
A indústria de transformação (que inclui as refinarias de petróleo) abriu 30.507 novas vagas com carteira assinada no mesmo período. De janeiro a julho do ano passado, a indústria abriu 198.332 vagas. Já a construção civil registrou a abertura 80.841 trabalhadores com carteira assinada de janeiro a julho deste ano, contra 146.638 vagas no mesmo período de 2013. O setor agrícola registrou a abertura de 123.816 novos empregos formais nos sete primeiros meses deste ano, ante 139.350 vagas no mesmo período de 2013.
“Isso prova que a nossa política está correta: manter o crescimento sem sacrificar a classe trabalhadora”, reforçou o ministro do Trabalho, Manoel Dias.
Regiões – Pelos dados do Caged, o emprego formal aumentou em quatro das cinco regiões do País nos sete primeiros meses de 2014. No período, a Região Sudeste abriu 338.832 empregos com carteira assinada, e a Região Sul, 173.274. Na Região Centro-Oeste foram gerados 101.156 postos formais de emprego de janeiro a julho. Na Região Norte foram criados 29.589 postos de trabalho com carteira assinada. Apenas a região Nordeste registrou o fechamento de empregos formais neste ano, com 10.627 vagas encerradas.
PT na Câmara com Agências