Emília destaca situação das mulheres da América Latina

simbolofemA deputada Emília Fernandes (PT-RS) entregou nesta quarta-feira (14) à Mesa Diretora da Câmara a declaração do Fórum de Organizações Feminista à XI Conferência Regional sobre a Mulher da América Latina e do Caribe (Cepal). O evento, que discute políticas públicas dos países para a igualdade de gênero vai até esta sexta-feira (16), em Brasília.

“A conferência é de fundamental importância. Está sendo feito um debate, uma reflexão com o olhar do mundo, com a presença de ministras de todos os países e também da sociedade civil organizada sobre que Estado e que igualdade defendemos e queremos para os nossos países”, defendeu a deputada Emília Fernandes, em discurso no plenário da Casa.

A deputada destacou ainda que participa do evento não apenas como parlamentar mas, inclusive, como presidenta do Capítulo Brasil do Fórum de Mulheres do Mercosul. Ela explicou a proposta que a sociedade civil organizada, através do Fórum de Organizações Feministas, apresentou no evento. “Os nossos grandes questionamentos são: por que, depois de 15 anos da grande conferência mundial de Beinjing, ainda temos divisão sexual no trabalho? Por que as mulheres continuam ainda com maioria dos postos informais e precários de trabalho? Por que ainda há violência tão forte contra as mulheres, as meninas e as crianças? Por que a maternidade continua representando para as mulheres um risco de vida? e Por que o meio ambiente continua sendo agredido?”.

Emília Fernandes citou ainda que no documento, o Fórum de Organizações Feminista reitera aos governos entre outros pontos que o Estado democrático deve garantir justiça social, igualdade étnico-racial e de gênero; deve garantir a proteção aos defensores de direitos humanos; previnir sancionar e erradicar todas as formas de violência contra as mulheres; garantir o acesso das mulheres ao trabalho remunerado com qualidade e pleno respeito dos direitos laborais; reconhecer o valor social e econômico do trabalho doméstico; e o fortalecimento da institucionalidade das políticas para as mulheres.

“Exigimos também dos governos mecanismos efetivos de promoção da participação e acesso aos espaços de poder e decisão de todas as mulheres”, concluiu a deputada Emília Fernandes, certa de que, da conferência sairão manifestações que serão orientadoras, não apenas para os governos da América Latina e Caribe, mas para o mundo.

Vânia Rodrigues

 

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