Embrapii vai fortalecer indústria tecnológica brasileira

NewtonLima_reuniaoA Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) é uma aposta da presidenta Dilma Rousseff para fortalecer a indústria tecnológica brasileira, tendo em vista a competição dos produtos importados.

A criação da empresa – que terá uma gestão enxuta e vai funcionar como um “selo certificador” dos institutos habilitados a operar junto à indústria – está prevista para o mês de outubro.

O modelo tem como base o sucesso da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), criada em 1973. A meta do governo é chegar até o final de 2014, com um orçamento entre R$ 270 a R$ 300 milhões e 30 institutos conveniados.

Nesta primeira fase, a Embrapii vai contar com recursos de R$ 30 milhões para empréstimos a três institutos de pesquisa já conveniados. São eles: Instituto Nacional de Tecnologia (INT), no Rio de Janeiro, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial da Bahia (Senai-Cimatec). Cada instituto vai receber R$ 10 milhões.

O capital da empresa receberá um aporte no ano que vem deR$ 90 milhões para pesquisa industrial entre o último trimestre de 2011 e o fim do ano 2012, segundo meta traçada pelo governo federal.

Para o coordenador setorial nacional de Ciência e Tecnologia da Informação do PT, deputado Newton Lima (SP), o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante está fazendo “uma revolução” no setor produtivo com os centros produtores de pesquisas e desenvolvimento no País.

“Hoje, os institutos produzem conhecimento sem dialogar com o setor produtivo. Com a criação da Emprapii, a lógica será invertida. A demanda real do setor produtivo passa a ser referência para os setores de pesquisa como acontece na Alemanha, sem prejuízo do conhecimento”, ressaltou.

De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, que participou nesta quinta (15), da reunião da bancada do PT na Câmara, “o foco do repasse de recursos será a demanda.” “A Embrapii fechará um contrato de gestão com o instituto de acordo com a carteira de projetos de inovação coletada junto às fábricas”, informou.

Ivana Figueiredo Com informações do Valor Econômico.

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