João Pedro Stédile defende produção de alimentos saudáveis

Durante o Seminário Desenvolvimento Rural Sustentável, promovido pelas Secretaria Agrária Nacional do PT e Secretaria Nacional de Meio Ambiente, em parceria com as bancadas do PT na Câmara e no Senado, especialistas, parlamentares e movimentos sociais debateram sobre a importância de inclusão de questões essenciais para a construção de um projeto político democrático – que na visão deles – passa pela questão fundiária no Brasil, hídrica, desmatamento, sustentabilidade, entre outros eixos. O debate ocorreu nesta segunda-feira (14), em Brasília.

Em sua exposição, o dirigente nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) João Pedro Stédile elencou quatros parâmetros que ele acredita serem essenciais para um desenvolvimento rural sustentável e que devem compor o programa de governo do ex-presidente Lula para 2018. “Para que queremos produzir a nossa luta? Para produzir alimentos saudáveis para todos. Isso deveria ser fundamental: a função social da agricultura. Outro ponto que defendemos é vida boa para todos – que significa combater o êxodo rural, a migração; a terra, a propriedade fundiária; e, por fim, os bens da natureza devem ser tratados como bens comuns, como é o caso da água, da floresta, rios, e da biodiversidade”, citou Stédile.

Ele disse que um dos elementos fundamentais do debate de um programa é não o tratar como uma questão burocrática. Apontou ainda que a vantagem em 2018 é de não haver “possibilidade de conciliação de classe”, como aconteceu de 2003 a 2014. “Se não houver lutas de massas não haverá nenhuma mudança”, sentenciou.

A professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Elisa Guaraná afirma que não se pode pensar em desenvolvimento sustentável sem discutir a democratização da terra.  “Não há sustentabilidade possível sem reforma agrária. Uma reforma agrária popular que repense o seu papel e a função social da terra, sem ‘titulômetro’ como todos estamos vendo agora”, destacou. A professora ainda criticou a política fundiária do governo golpista de Michel Temer que fixou metas e premia as superintendências regionais que mais emitem esses títulos de propriedades de terra.

Já o especialista em Engenharia Sanitária, Meio Ambiente, Saneamento e Recursos Hídricos pela UFMG, João Bosco Senra (COPASA), ao falar sobre a gestão integrada de recursos hídricos, defendeu uma mudança na estrutura do Estado. Para ele, a participação e o controle social são princípios fundamentais para a gestão compartilhada, a partir de uma visão sistêmica com políticas integradas que podem promover ações mais efetivas.

Benildes Rodrigues

 

Está gostando do conteúdo? Compartilhe!

Postagens recentes

CADASTRE-SE PARA RECEBER MAIS INFORMAÇÕES DO PT NA CÂMARA

Veja Também

Jaya9

Mostbet

MCW

Jeetwin

Babu88

Nagad88

Betvisa

Marvelbet

Baji999

Jeetbuzz

Mostplay

Melbet

Betjili

Six6s

Krikya

Glory Casino

Betjee

Jita Ace

Crickex

Winbdt

PBC88

R777

Jitawin

Khela88

Bhaggo

jaya9

mcw

jeetwin

nagad88

betvisa

marvelbet

baji999

jeetbuzz

crickex

https://smoke.pl/wp-includes/depo10/

Depo 10 Bonus 10

Slot Bet 100

Depo 10 Bonus 10

Garansi Kekalahan 100