Em Porto Alegre, líder Pimenta destaca a inocência de Lula

O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), no ato que reuniu mais de 60 mil pessoas em Porto Alegre na noite desta terça-feira 23, disse que o Brasil não pode aceitar a injustiça que querem fazer com o ex-presidente Lula, que irá a julgamento arbitrariamente nesta quarta-feira (24), na capital gaúcha. Representantes de outros partidos também defenderam a inocência de Lula.

No palanque, o líder da bancada do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), citou que o Brasil vive dias históricos e que o campo democrático não aceitará injustiças. “E esse povo aqui veio abraçar Lula e dizer para o Brasil e ao mundo que Lula é inocente. Não aceitaremos que um juiz de primeira instância, sem legitimidade e isenção, com apoio da Rede Globo e de Dallagnoll(s), condenem Lula. Vocês serão julgados pela história como traidores do Brasil por perseguirem a maior liderança política do País. Essa batalha está apenas começando, e o coração de vocês bate junto com o do Lula, buscando resgatar um Brasil mais justo e solidário”.

O líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ) completou que esse “movimento de Porto Alegre vai se alastrar Brasil inteiro em defesa da democracia”.

A presidenta do PC do B, Luciana Santos, disse que o golpe que tirou do Governo a presidenta Dilma Rousseff e interrompeu um projeto popular no Brasil, também aconteceu nos governos Getúlio Vargas e João Goulart.  “O Brasil não suporta mais o estado neoliberal, não aceita o estado mínimo para o povo e máximo para os rentistas. E o presidente Lula representa o símbolo dessa luta. Foi sob Lula e Dilma que o Brasil cresceu e atingiu o pleno emprego. Por isso estamos mais que juntos nessa hora em que querem penalizar Lula”, afirmou.

Em discurso, a deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) elogiou a unidade do campo democrático. “Eleição sem Lula é golpe porque julgam um inocente. Sabemos que não se trata apenas de julgar Lula, mas essa é a possibilidade que eles têm de acabar com a democracia no Brasil”.

O senador João Capiberibe (PSB -AP) revelou o apoio do partido manifestado em nota pela direção nacional e defendeu a candidatura de Lula nas eleições presidenciais.

Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimentos dos Trabalhadores sem Teto) disse que o golpe começou com Dilma e prossegue com a agenda antipopular do Governo Temer. “E o Moro é fantoche.  A farsa foi montada pela casa grande, que tanto mal fez ao povo. Usa como argumento a falácia de combater a corrupção. É o mesmo grupo que desde os tempos da UDN combate os progressistas. Em 64 condenaram JK sem provas por supostamente ter apartamento em Copacabana. Amanhã é dia da encruzilhada, de enfrentar mais este golpe. Podemos ter qualquer diferença, mas hoje e amanhã é dia de unidade democrática em todo país. É nas ruas que vamos desmontar esta farsa”, enfatizou Boulos.

Para o senador Roberto Requião (MDB-PR), o tribunal será julgado pela história. “Quero aqui oferecer um tribunal popular, porque 82% dos trabalhadores brasileiros acreditam que o julgamento de Lula é político e que qualquer que seja o resultado de amanhã nós não aceitamos porque esse julgamento deveria ter sido liminarmente arquivado.  Depois de amanhã, seja qual for o resultado, estamos com o PT para que registre a candidatura Lula”, enfatizou.

Para a presidenta eleita Dilma Rousseff, a união demonstrada em Porto Alegre, deu-se “não por questões individuais, mas pelo Brasil e o Brasil precisa de Lula porque está ferido, estraçalhado por políticas conservadores e precisa de um caminho de esperança”.

PT na Câmara

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